Se vive em Lisboa já não precisa de ir ao Porto cada vez que tem desejos de comer francesinha. A capital portuguesa acaba de ganhar mais uma casa inteiramente dedicada a esta iguaria portuense.
E mais, não só se dedica à iguaria portuense como é uma casa inteiramente nortenha. Em conversa ao telefone com o Lifestyle ao Minuto, o Sr. Saraiva, que foi quem abriu o primeiro Tappas Caffé (que já vai no 10ª espaço, entre casas próprias e franchisados), conta-nos que neste restaurante que abre em Lisboa é “tudo 100% nortenho. Veio tudo do Norte, desde os materiais, o forno, a decoração, os produtos de confeção da francesinha e até os empregados”.
Só o pão é que é confecionado por uma padaria em Lisboa e a lenha vem do Alentejo (como acontece também nos restaurantes do Norte), conta-nos o Sr. Saraiva.
O Tappas Caffé ganha então morada na Alameda dos Oceanos, 79 A, no Parque das Nações, está aberto de terça a sábado das 12h00 às 14h30 e das 19h00 às 22h30 e ao domingo das 12h00 às 12h30.
Esta aposta, refere, já se anda a planear desde o primeiro Festival da Francesinha em Lisboa, onde o restaurante foi dos mais procurados – serviu cerca de 1.800 a 2.000 francesinhas por dia -, quando se percebeu que, de facto, haveria mercado para trazer a francesinha portuense para Lisboa.
No que toca ao que mais distingue o Tappas Caffé de outras casas de francesinhas, além do facto de esta francesinha ir ao forno a lenha, Saraiva explica que é sem dúvida “o atendimento nortenho, muito dado, tu cá tu lá”.
E sublinha ainda: “comer é um prazer, se o aliar a um bom atendimento o restaurante torna-se numa casa de amigos para amigos, a única diferença é que pagam no fim”.
Quanto aos preços, a francesinha custa cerca de 10 euros e a refeição por pessoa pode rondar os 12 euros.
O Lifestyle ao Minuto esteve no Tappas Caffé do Porto, perto do Hospital de São João, e provou a especialidade. A Joana, dona deste franchising e que realmente nos recebeu como amigos, foi-nos sempre acompanhando ao longo da refeição e procurando deixar-nos o mais satisfeitos e esclarecidos possível.
Mas falando da comida, que é mesmo importante, recomendamos a francesinha especial (com ovo e batata frita) e para acompanhar, uma ‘leiteira’ (cerveja servida em canecas de metal chamadas ‘leiteiras’).
Além do ovo pendurado cuidadosamente em palitos, do queijo com uma cor dourada e do molho distinto, de sublinhar ainda a apresentação em pratos de barro rústicos sobre individuais em madeira.
O sabor não desilude. Ingredientes de muito boa qualidade e muito bem confecionados. Nada é deixado ao acaso, desde o bife, à linguiça, à salsicha, tudo a que temos direito. O pão é alto e fofo e as batatas também são servidas em travessa de barro. Há ainda um curioso ‘molho à homem’, para os mais resistentes ao picante.
E no fim, uma surpresa, o ‘xiripiti’, uma bebida alcoólica exclusiva servida numa mini cuba de inox e com copinhos de barro, cuja receita não conseguimos arrancar à Joana.