A escova do cabelo não exige apenas que tire os cabelos que a ela ficam agarrados. Deve ser lavada, cuidada e substituída com frequência.
A escova do cabelo pode transformar-se num verdadeiro antro de micróbios, bactérias, gordura, pele morta e cabelos com pó. Será que uma limpeza chega ou é preciso investir numa nova?
“O objetivo de escovar o seu cabelo é para o deixar com um aspeto bonito, remover os nós e suavizar cada fio”, diz o dermatologista Tsippora Shainhouse à revista Prevention. Mas se há uma acumulação de cabelos mortos entre as cerdas, elas não podem passar corretamente através dos fios do seu cabelo, o que torna o ato de escovar o cabelo inútil. Além disso pode danificar o cabelo: à medida que o escova, os fios podem prender-se em restos de cosméticos secos e quebrar-se.
“Escovas sujas podem fazer com que um cabelo limpo parece sujo, oleoso e pesado”, conta Tsippora. Se só lava a escova ‘quando o rei faz anos’ saiba que cada vez que escova o cabelo está a transferir a sujidade e as bactérias presentes na escova para o seu cabelo.
Os resíduos de óleos, lacas ou espumas que podem ficar na sua escova do cabelo podem irritar o couro cabeludo deixando-o vermelho e provocando comichão. Se tem caspa, não higienizar a sua escova com frequência pode piorar ainda mais o problema, destaca o especialista.
A melhor forma de manter a eficácia da sua escova é remover os cabelos depois de cada utilização e lavá-la uma vez por semana, recomenda o cabeleireiro Marc Anthony. Para conseguir lavá-la melhor o cabeleireiro diz que pode usar uma escova de dentes infantil, para conseguir chegar a todo o lado, sem danificar.
Quanto à frequência com que deve substituí-la, depende da qualidade da escova, da utilização que faz dela e da quantidade de produtos envolvidos, mas geralmente entre seis meses a um ano, diz Anthony.