Frutas e ervas iguais a órgãos. Assim os reis curavam as suas doenças
Os produtos naturais eram as escolhas de suas majestades. Veja como se curavam.

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Lifestyle Monarquia
Nos antigos tempos monárquicos, toda e qualquer forma servia para evitar a morte de um membro da realeza. O pouco avanço da Medicina e o desconhecimento geral faziam com que algumas doenças fossem altamente fatais, aumentando o leque de procedimentos experimentais para possíveis curas e tratamentos.
Na altura, conta a BBC, as plantas eram protagonistas, mas não todas. Se uma planta ou erva se assemelhasse a uma parte da anatomia do corpo humano teria que ser usada na hora de atenuar os efeitos da doença, fosse ela qual fosse. E os mesmo acontecia com frutos, legumes e tubérculos.
Era o caso do gengibre, usado para males intestinais pelas semelhanças que tem com o estômago. A noz, por exemplo, era fundamental em qualquer procedimento contra problemas de cabeça ou cérebro, e é fácil perceber o porquê.
No tempo de Henrique VIII de Inglaterra, um dos monarcas que mais aderiu à tendência de então, a planta Ranunculus era usada para o tratamento de hemorroidas, uma vez que se assemelhava às veias inflamadas do ânus.
Em tempos monárquicos, a sífilis era outro problema comum. Neste caso, conta a BBC, a cura passava por injetar mercúrio no pénis.
Os dentes eram uma das maiores dores de cabeça dos monárquicos. E Elisabete I foi uma das ‘corajosas’ e deixou que um médico lhe retirasse o molar, mas surgiu nesse momento a ‘cura’ para a cáris: Hyoscyamus niger. Embora se tratasse de uma planta venosa, era a que mais se assemelhava aos dentes e a que mais facilmente trataria das dores.
Esta monarca foi ainda alvo de uma crise de varíola, que lhe causou danos cutâneos semelhantes à sífilis, obrigando-a a usar grandes quantidades de pó branco no rosto. Mas, para curar ou atenuar as marcas deixadas pela doença, a rainha começou a usar bagas de romã, ainda hoje ligadas aos tratamentos dermatológicos e cosméticos.
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