Entre beber água fria ou água à temperatura ambiente só há um aspeto que importa: hidratar. Mas há que fazê-lo com cautela.
Muitas das teorias associadas à ingestão de água fria não têm, porém, fundamento científico – tal como acontece com a ideia de que a água gelada acelera o metabolismo (teoria que a ciência ainda não conseguiu comprovar) e de que beber água a refeição faz engordar – mas há que ter em conta alguns fatores sobre a temperatura desta bebida.
Segundo o site Hogar.cool, beber água fria no inverno tem alguns riscos, especialmente quando em causa estão pessoas com uma maior sensibilidade ou com patologias que possam ficar agravadas com este hábito.
“Muitas pessoas bebem [água fria] e não se sentem mal. Depende da sensibilidade de cada um. É verdade que um pouco de água gelada diminui a mobilidade dos cílios das células de defesa respiratórios, e que poderia criar algum desconforto em certas pessoas, mas não há uma indicação geral de que seja prejudicial”, explica o médico Ignacio Cobeta, a exercer no Hospital Ramon e Cajal em Madrid.
Embora a água morna facilite a digestão, para quem (ainda) acredita que a água fria pode fazer parar esse processo, o médico Gonzalo Guerra apenas tem uma mensagem a passar: “a água que se bebe fria atinge a temperatura adequada no estômago em dois ou três minutos”. Por isso, os riscos de indigestão são mínimos.
Mas se a água morna facilita a digestão, é a água fria que hidrata mais lentamente, contudo, para quem pratica atividade física não convém que a temperatura não varie muito dos 15 graus.