Uma Super Lua e um eclipse lunar: os dois fenómenos aconteceram esta madrugada e a próxima oportunidade de ver este prodígio astrológico acontece apenas em 2033. Mas, até lá, a lua continuará a interferir quase diretamente com o corpo das pessoas.
Segundo a revista Health, a ciência já conseguiu comprovar que a lua interfere de quatro formas no corpo humano, em especial no das mulheres.
Em 2011, um estudo publicado na revista Acta Obstretricia et Gynecologia Scandinavica revelava que 30% das mulheres menstruam durante o período de Lua Cheia, podendo o satélite interferir com a regulação do ciclo menstrual.
E para as mulheres que pretendem ser mães, há um estudo japonês que revela que nascem mais bebés quando a Lua está mais próxima da Terra, isto é, quando a força da gravidade é mais forte. Tal apenas se poderá verificar numa Super Lua como as três que aconteceram este ano, já que não há evidência científica do efeito da Lua Cheia no aumento de nascimentos.
Contudo, é a Lua Cheia que consegue definir a qualidade de sono de uma pessoa. Diz um estudo publicado na revista Current Biology, e citado pela Health, que a Lua Cheia consegue tirar cerca de cinco minutos de sono, 30% do tempo total de sono profundo e reduzir os níveis da hormona do sono, a melatonina.
Já no caso dos procedimentos cirúrgicos, mais concretamente a nível cardíaco, a Lua Cheia mostra-se mais ‘amiga’, uma vez que reduz o tempo de internamento e a probabilidade de morrer, como indica uma investigação levada a cabo em 2013 e divulgada na revista Interactive Cardiovascular and Thoracic Surgery.