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Queen, Metallica ou Vilvaldi? Gosto musical diz como cérebro trabalha

Um grupo de investigadores da Universidade de Cambridge decidiu levar a música até à ciência e explica agora como o estilo musical de eleição pode espelhar o tipo de pensamento de cada pessoa.

Queen, Metallica ou Vilvaldi? Gosto musical diz como cérebro trabalha
Notícias ao Minuto

22:09 - 24/07/15 por Notícias Ao Minuto

Lifestyle Estudo

O estilo de pensamento determina a escolha musical. Ou melhor, o gosto musical explica como o cérebro trabalha. Esta é a conclusão de um recente estudo da Universidade de Cambridge, publicado na revista científica PLoS One.

Para este estudo e de forma a determinar o estilo de pensamento das pessoas, os investigadores britânicos dividiram a personalidade nos dois grupos da teoria da empatia-sistematização, desenvolvida e eternizada por Baron-Cohen.

Conta o CNet que nesta investigação participaram 4.000 voluntários, que definiram a sua personalidade numa aplicação no Facebook e participaram num teste em que tinham que ouvir e avaliar 50 peças musicais compostas por 26 géneros e subgéneros.

Depois de analisarem os traços de personalidade e os gostos musicais apresentados, os investigadores notaram que:

As pessoas com alta pontuação na empatia mostraram uma maior preferência por sonoridades sensuais e reflexivas, que expressassem emoções negativas ou que tivessem mensagens escondidas nas entrelinhas. Aqui incluem-se os estilos rhythm and blues, música eletrónica suave, country, soft rock ou canções mais calmas dos anos 80. Heavy metal e punk não faziam, de todo, parte dos gostos musicais.

Já aquelas que apresentaram maiores níveis na sistematização apresentaram um gosto particular por sonoridades enérgicas, intensas a nível sonoro e com um maior grau de complexidade, fator que fez com que os investigadores incluíssem a música clássica no leque de estilos das pessoas mais sistemáticas. Estes inquiridos mostraram-se amantes de sonoridades mais pesadas, como heavy metal, metal, hard rock e punk. Já sonoridades nacionais, melodias calmas e suaves não pertenciam ao reportório.

Para se ter uma melhor noção dos tipos de música que foram colocados nos testes, os investigadores revelaram as canções preferidas de ambos os grupos. Deste modo, os inquiridos que apresentaram um pensamento mais empático deram pontuações mais altas aos temas ‘Hallelujah’ de Jeff Buckley, ‘Come away with me’ de Norah Jones, ‘All of me’ de Billie Holliday e ‘Crazy little thing called love’ dos The Queen. Já os que tinham um pensamento mais sistemáticos preferiram ‘Concerto in C’ de Antonio Vivaldi, ‘Etude Opus 65 No 3’ de Alexander Scriabinm ‘God save the Queen de The Sex Pistols e ‘Enter Sandman’ de Metallica.

Para o mentor deste estudo, Jason Rentfrow, a investigação vem provar que a música “é um espelho do eu” e “uma expressão de quem somos emocionalmente, socialmente e cognitivamente”.

A Teoria de Baron-Cohen

A teoria da empatia-sistematização defende a existência de um pensamento de empatia – ou feminino e capaz de reconhecer sentimentos alheiros e reagir com as emoções adequadas – e um pensamento sistemático – ou masculino, capaz de responder automaticamente às mais variadas situações e de forma metódica.

Segundo Baron-Cohen, todas as pessoas possuem estes dois tipos de pensamento, mas um deles é mais predominante.

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