O olfato pode ser a chave da atração

Um estudo norte-americano sugere que os homens se sentem mais ‘virados’ para o amor quando expostos ao cheiro do chocolate em comparação com perfumes ou a fotografias de mulheres atraentes.

O olfato pode ser a chave da atração

© PixaBay

Notícias ao Minuto
08/07/2015 14:47 ‧ 08/07/2015 por Notícias ao Minuto

Lifestyle

Relações

Se o chocolate abre o caminho para o coração de uma mulher, se calhar também predispõe os homens para o amor.

Um estudo desenvolvido pelo neurologista norte-americano Dr. Alan Hirsch sugere que o chocolate é um dos cheiros mais estimulantes para os homens. Este cheiro deixa os homens mais ‘amorosos’ em comparação com o cheiro de perfumes ou até com a exposição a fotografias de mulheres atraentes.

Mas este cheiro foi ultrapassado pelo efeito de cheiros menos românticos como o cheiro a pizza ou a rosbife, como noticia o site australiana Body + Soul.

O estudo foi realizado pela Fundação de Investigação de Chicago e analisou o efeito que os cheiros têm no fluxo peniano. A lista dos cheiros que têm efeitos positivos inclui: especiarias orientais, Coca-Cola, alcaçuz, donuts, pipocas, tarte de abóbora ou bolos de canela.   

Mas os resultados variam. Os homens que praticaram sexo com frequência no mês anterior aos testes, por exemplo, gostaram mais do cheiro de morangos do que os que os que não tiveram relações sexuais nesse período.

A combinação de cheiros funcionou ainda melhor. O cheiro mais estimulador de todos foi a mistura de tarte de abóbora com lavanda, que aumentou a resposta masculina em 40%. Em contraste, nenhum perfume feminino conseguiu aumentar a estimulação masculina mais do que 3%.

Já os testes feitos às mulheres revelaram que estas se excitam com certas colónias masculinas. Mas respondem ainda melhor ao cheiro de pó de talco e pepino. As mulheres mostraram-se mais sensíveis aos cheiros do que os homens.

Os cientistas defendem que existe uma clara relação entre o olfato e o centro cerebral da estimulação e atração. “Os aromas agráveis podem com certeza estimular a parte cerebral ligada ao desejo sexual”, conclui o Dr. Alan Hirsch.

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