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O que é a síndrome do choque tóxico?

O caso da modelo Lauren Wasser – que amputou uma perna devido ao uso de tampões – correu o mundo e trouxe à baila uma condição desconhecida para muitos. Afinal, o que é a síndrome do choque tóxico?

O que é a síndrome do choque tóxico?
Notícias ao Minuto

11:11 - 28/06/15 por Notícias Ao Minuto

Lifestyle Saúde

Corria o ano 2012 e Lauren Wasser vê-se obrigada a amputar uma perna devido a uma infeção causada pelo uso de tampões da marca Kotex Natural Balance. Sem saber do que se tratava, esta modelo foi alvo de uma condição rara e grave: a síndrome do choque tóxico (SCT).

Mas afinal o que é essa doença? Segundo a informação avançada pelo site da Evax, trata-se de uma condição rara provocada “por toxinas produzidas pela bactéria Straphylococcus aureus” que tanto pode ser mortal como tratada com êxito, dependendo, claro, do caso.

Segundo o El País, a SCT pode ainda ser causada também pela bactéria Streptococcus pyogenes. Contudo, não se sabe qual o verdadeiro impacto dos tampões higiénicos no surgimento desta doença.

Ao diário espanhol, o médico especialista José Ramón Yuste explica que a capacidade de absorção destes produtos e sua colocação no interior da vagina permitem uma maior concentração de oxigénio na área, que, por seu turno, favorece a produção de toxinas. E é por causa dessas mesmas toxinas que é recomendado o uso de um tampão de acordo com o fluxo e que a troca por um novo e limpo seja feita em menos de oito horas.

Fortemente associada a tampões, a SCT pode, porém, ser provocada por outras situações. Diz a publicação que esta síndrome pode afectar crianças, mulheres já na menopausa e até mesmo homens. Estudos recentes e mais aprofundados relacionam a SCT com infecções de pele, queimaduras e cirurgias, sendo que apenas menos de metade está associado ao uso de tampões.

Mal-estar, confusão mental, febre, pressão arterial baixa, náuseas, enjoos e vómitos, diarreia e erupções cutâneas são alguns dos sintomas mais comuns desta síndrome, mas se forem desvalorizados e não analisados atempadamente podem dar origem a complicações mais sérias, como insuficiência renal, cardíaca ou hepática.

Ao El País, o Yuste diz que é possível contornar a doença com o uso de antibióticos e fármacos que estimulem a recuperação dos sinais vitais do paciente.

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