Afinal, quanto tempo é que um ser humano consegue ficar sem dormir? Na verdade, não há uma resposta exata. No entanto, segundo o Healthline, o maior tempo registado sem dormir é de 453 horas e 40 minutos.
Em 1997, o Guinness World Records deixou de lado esta categoria devido aos riscos associados à saúde.
Se ficar três a quatro noites sem dormir, pode começar a ter alucinações. Aliás, a privação de sono pode levar a:
- Deficiências cognitivas (de pensamento);
- Irritabilidade;
- Delírios;
- Paranóia;
- Psicose.
Apesar de morrer por privação de sono possa ser raro, não é impossível de acontecer, alerta ainda o Healthline, que partilha ainda os muitos efeitos depois de várias horas sem dormir.
O que esperar depois de horas sem dormir
Na verdade, ficar um dia sem dormir não própria incomum, mas não deixa de afetá-lo. Saiba quais são alguns dos efeitos:
- Sonolência;
- Irritabilidade;
- Prejudica a tomada de decisões;
- Perceção alterada;
- Défices de memória;
- Deficiências visuais e auditivas;
- Aumento da tensão muscular;
- Tremores;
- Aumento do risco de acidentes ou quase acidentes.
Ficar 36 horas sem dormir pode alterar:
- O apetite;
- O metabolismo;
- A temperatura;
- O humor;
- O nível de stress.
E os efeitos?
- Fadiga extrema;
- Desequilíbrio hormonal;
- Diminuição da motivação;
- Tomada de decisões que podem levar a consequências prejudiciais;
- Raciocínio inflexível
- Atenção diminuída;
- Deficiências na fala, como problemas com a escolha de palavras e entoação.
O que esperar ao fim de 48 horas sem dormir?
Ao fim de duas noites sem 'pregar olho' pode trazer prolemas como a dificuldade em concluir tarefas que exigem muita atenção, mudanças de humor, um estado depressivo e o aumento da sensação de tensão. Ficar 48 horas sem dormir também pode prejudicar o sistema imunológico.
Ficar 72 horas sem dormir. O que implica?
Passar três dias sem dormir limita muito a capacidade de pensar com clareza, enquanto funções executivas, como realizar multitarefas, lembrar-se de detalhes e prestar atenção, tornam-se desafiadoras. Aliás, pode afetar até mesmo as tarefas mais simples.
Além disso, o lado emocional também é afetado. É muito mais fácil ficar irritado. Pode apresentar também um humor deprimido, ansiedade ou paranoia. Estudos descobriram ainda que a privação de sono torna mais difícil de processar aas emoções dos outros.
Por fim, vários dias sem 'ir à cama' pode causar alucinações ou interpretações erradas. Um exemplo muito comum é confundir um cartaz com uma pessoa.
Alimentação vs privação de sono
A privação de sono pode alterar tanto o seu apetite como o tipo de alimentos que mais deseja nessas alturas. Ficar muito tempo sem dormir pode aumentar o apetite, assim como o desejo de comer comida de conforto. No entanto, de salientar, tal pode deixá-lo mais cansado.
Comer bem pode 'compensar' alguns dos efeitos causados pela privação do sono, mas só até certo ponto, alerta o Healthline. Nestas situações, opte por alimentos magros e ricos em proteínas, como por exemplo nozes ou queijo fresco. Evite alimentos ricos em 'proteínas gordas', como queijo ou bifes, uma vez que aumenta o sono.
A desidratação é outro ponto a ter em consideração, isto porque pode piorar os efeitos da privação de sono - como tonturas ou dificuldade de concentração. Por isso, não se esqueça, beba muita água.
Privação de sono parcial crónica?
Este é outro tema que não é assim tão incomum. A privação parcial crónica do sono acontece quando não dorme o suficiente com regularidade. E não dormir o suficiente durante um curto período, como por exemplo uma semana, pode levar a alterações no nosso corpo:
- Ansiedade;
- Humor instável;
- Sonolência;
- Esquecimento;
- Dificuldade de concentração;
- Dificuldade de manter-se em alerta;
- Deficiências cognitivas;
- Diminuição do desempenho no trabalho ou na escola;
- Aumento do risco de doença ou lesão.
A longo prazo, não dormir o suficiente pode reduzir o sistema imunológico e aumentar o risco de certas condições de saúde:
- Hipertensão;
- Doença cardíaca;
- AVC;
- Obesidade;
- Diabetes tipo 2;
- Doenças mentais.
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