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Dormir mal pode acelerar o envelhecimento do cérebro, revela estudo

Um novo estudo publicado pela revista eBioMedicine revela que os maus hábitos de sono podem contribuir para o envelhecimento precoce do cérebro e, consequentemente, aumentar os riscos de demência.

Dormir mal pode acelerar o envelhecimento do cérebro, revela estudo

© Shutterstock

Mariline Direito Rodrigues
08/10/2025 08:45 ‧ há 8 horas por Mariline Direito Rodrigues

Lifestyle

Sono

Dormir mal pode acelerar o envelhecimento do cérebro. Estas foram as conclusões de um estudo realizado pelo Instituto Karolinska, da Suécia, e publicado pela revista eBioMedicine.

 

"As nossas conclusões indicam que dormir mal poderá contribuir para o envelhecimento acelerado do cérebro", revelou Abigail Dove, investigadora do Departamento de Neurobiologia. 

"Como o sono é modificável pode ser possível prevenir o envelhecimento cerebral acelerado e, talvez, até mesmo o declínio cognitivo através de um sono mais saudável", acrescenta. 

Os resultados da pesquisa apontam que a diferença entre a idade cerebral e a idade cronológica "aumentou em cerca de seis meses para cada redução de 1 ponto na pontuação de sono saudável". 

"Pessoas que dormiam mal tinham cérebros que correspondiam, em média, um ano a mais do que a sua idade real", acrescentou Abigail.

O estudo acompanhou 27.500 pessoas de meia-idade e mais velhas do UK Biobank. Foram analisadas ressonâncias magnéticas (RM) do cérebro dos participantes. Os investigadores conseguiram estimar a idade biológica dos participantes baseando-se em mais de mil conjuntos de características. 

Os participantes receberam uma pontuação avaliada a partir de cinco critérios: 

1. Duração de sestas;
2. Insónias;
3. Ressono;
4. Sonolência durante o dia;
5. Se os participantes se descreviam como pessoas diurnos ou noturnas

Segundo o estudo, ficou comprovado que a má qualidade do sono contribuiu, igualmente, para o aumento de risco de demência.

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Foi descoberto que pessoas que dormiam por períodos curtos - menos de sete horas por noite - tinham um risco 14% maior de morrer no período do estudo, em comparação com aquelas que dormiam entre sete a oito horas. Isto não é surpreendente, considerando os riscos para a saúde comprovados da má qualidade do sono.

No entanto, os investigadores também descobriram que aqueles que dormiam muito - o que eles definiram como mais de nove horas por noite - tinham um risco maior de morrer: 34% maior do que as pessoas que dormiam entre sete a oito horas.

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Mariana Moniz | 22:59 - 25/07/2025

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