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Cientistas revelam que ser muito magro é pior do que ter excesso de peso

Um novo estudo apresentado durante o congresso da Associação Europeia para o Estudo de Diabéticos revelou que ser muito magro pode ser pior para a saúde e aumenta o risco de mortalidade.

Cientistas revelam que ser muito magro é pior do que ter excesso de peso

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Adriano Guerreiro
16/09/2025 11:06 ‧ há 2 semanas por Adriano Guerreiro

Lifestyle

Estudo

Durante o recente congresso da Associação Europeia para o Estudo de Diabéticos, qua aconteceu em Viena, na Áustria, foi apresentado um estudo que revelou que ser muito magro pode ser pior do que ter excesso de peso.

 

O estudo acompanhou mais de 85 mil pessoas durante cinco anos. Durante esse tempo, 7.555 pessoas acabaram por morrer. Dos participantes, 81,4% eram mulheres e tinhas uma idade média de 66,4 anos no início do estudo.

Os cientistas revelam que pessoas com excesso de peso ou ligeiramente obesas não tinham mais probabilidade de morrer em comparação com pessoas com um Índice de Massa Corporal (IMC) saudável.

"Este é um fenómeno às vezes chamado de ser metabolicamente saudável ou gordo, mas em forma", revelam os especialistas. Por outro lado, pessoas com peso mais baixo, com um IMC de 18,5 ou menos, tinham 2,7 vezes mais probabilidade de morrer.

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Mesmo assim, pessoas numa faixa mais inferior ao considerado saudável, com IMC de 18 ou 20, tinham duas vezes mais probabilidade de morrer. "Uma possível razão para os resultados é a causalidade reversa: algumas pessoas podem perder peso por causa de uma doença subjacente", diz Sigrid Bjerge Gribsholt, uma das autoras do estudo.

“Nestes casos, é a doença, e não o baixo peso em si, que aumenta o risco de morte, o que pode fazer parecer que ter um IMC mais alto é protetor. Como os nossos dados vieram de pessoas que estavam a fazer exames por motivos de saúde, não podemos descartar isso completamente”, revelou a especialista.

Revelou ainda que "é possível que pessoas com IMC mais alto que vivem mais possam ter certas características de proteção que influenciam os resultados". Ainda assim, a conclusão que apresentam diz respeito ao facto de pessoas com baixo peso correm um maior risco de morte.

Contudo… Gordura abdominal aumenta risco de doenças cardíacas, revelam cientistas

Cientistas alertam que o excesso de gordura abdominal, também conhecida como gordura visceral, pode aumentar o risco de desenvolver doenças cardíacas. Este tipo de gordura, que envolve órgãos internos, é especialmente perigoso e tende a aumentar com a idade devido a fatores como metabolismo mais lento e alterações hormonais.

Um novo estudo, publicado no European Heart Journal, determinou que quantidades excessivas de gordura visceral contribuem para o envelhecimento mais rápido do coração e dos vasos sanguíneos, o que é o maior fator de risco para doenças cardíacas.

Para chegar a essas descobertas, cientistas do Laboratório de Ciências Médicas do Conselho de Investigação Médica (MRC) de Londres analisaram os dados de saúde de 21.241 participantes do Biobank do Reino Unido, de acordo com um comunicado de imprensa, citado pelo Best Life.

Utilizando imagens detalhadas do coração e dos vasos sanguíneos de cada participante, juntamente com imagens de corpo inteiro do volume e da distribuição da gordura corporal, a equipa consultou um modelo de inteligência artificial para determinar a sua "idade cardíaca" em comparação com a idade real.

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