Parece que há um novo superalimento a ser estudado: a manga.
Esta fruta tropical é rica em vitaminas A e C, fibras e antioxidantes que aumentam os níveis de imunidade, a saúde da pele e do cabelo, e a digestão.
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Porém, novos estudos indicam que a manga também pode contribuir para a pressão arterial e os níveis de colesterol saudáveis - promovendo assim a saúde cardíaca em mulheres na pós-menopausa, que apresentam maior risco de desenvolver doenças cardiovasculares.
Investigadores da Universidade da Califórnia, observaram uma ligação entre as mangas e os "marcadores-chave para a saúde cardíaca", incluindo pressão arterial e níveis normais de colesterol. As suas descobertas, resultantes de uma investigação que envolveu 24 mulheres com sobrepeso/obesidade, na pós-menopausa, com idades entre os 50 e os 70 anos, foram publicadas recentemente no Journal of the American Nutrition Association.
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Durante a experiência de duas semanas, as participantes tiveram as suas métricas corporais, pressão arterial e colesterol em jejum registados em três consultas laboratoriais diferentes, com pelo menos 48 horas de intervalo. No entanto, o consumo de manga só começou após a consulta inicial. As mulheres foram então instruídas a consumir duas porções diárias de manga durante todo o estudo.
O consumo regular de manga demonstrou reduzir "significativamente" a pressão arterial sistólica, o colesterol total e os níveis de colesterol de lipoproteína de baixa densidade (LDL). Duas horas após o consumo de manga, a pressão arterial das participantes caiu 6,3 pontos e houve "uma redução de 2,3 mmHg na pressão arterial média". Os investigadores também observaram uma redução de 13 pontos nos níveis de colesterol total e LDL.
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"Mulheres na pós-menopausa enfrentam mudanças metabólicas distintas que podem impactar o seu risco de desenvolver doenças cardiovasculares", afirmou a autora do estudo, Roberta Holt, num comunicado à imprensa, citado pela BestLife.
"Estas descobertas ajudam a identificar estratégias alimentares direcionadas, como o consumo diário de mangas frescas, para auxiliar esta população em risco e promover o bem-estar cardiovascular e potenciais reduções no risco de doenças crónicas", concluiu.
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