Perguntámos a uma dermatologista qual a diferença entre raios UVA e UVB

Marta Ribeiro Teixeira explica a diferença e as possíveis consequências de ambos para a saúde.

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Sofia Robert
02/06/2025 08:34 ‧ há 2 dias por Sofia Robert

Lifestyle

Saúde

Os termos UVA e UVB são um dos tópicos que mais surge quando falamos de exposição solar, sobretudo nesta altura do ano.

 

Protetores solares, peças de roupa, chapéus de sol e óculos são alguns dos artigos que costumam ter o tipo de proteção indicado nas suas etiquetas.

Mas, qual a diferença entre a radiação UVA e a UVB, e qual o impacto de cada para a nossa saúde?

"A radiação UVB penetra apenas até à epiderme, camada mais superficial da pele, onde é responsável pelas queimaduras solares, bronzeamento, podendo provocar danos no ADN das células da pele, o que aumenta o risco de todos os tipos de cancro de pele", explica Marta Ribeiro Teixeira, dermatologista na Clínica Espregueira no Porto, ao Lifestyle ao Minuto.

Notícias ao Minuto Marta Ribeiro Teixeira, dermatologista na Clínica Espregueira no Porto© Marta Ribeiro Teixeira

"Relativamente à radiação UVA, estes raios penetram profundamente na pele, até à derme, onde são responsáveis pele envelhecimento cutâneo precoce (rugas, flacidez, manchas), uma vez que destroem o colagénio e a elastina. São também responsáveis por problemas de hiperpigmentação como o melasma e pela maioria das fotodermatoses, vulgarmente conhecidas como alergias ao sol."

De acordo com Marta Ribeiro Teixeira, a radiação UVA também aumenta o risco de todos os tipos de cancro de pele.

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"De relembrar que estes raios UVA penetram as nuvens e o vidro. Daí que seja importantíssimo usar protetor solar todos os dias, independentemente da meteorologia e que este tenha proteção contra UVB e UVA. Mesmo dentro do carro ou de casa junto a uma janela deve ser usado protetor solar. Atualmente, já se subdivide a radiação UVA em UVA-longos, os quais representam 30 por cento da radiação UV a que estamos expostos. Estes são um subtipo de radiação UVA, que penetra ainda mais profundamente a pele", alerta a dermatologista.

"A exposição solar excessiva e não protegida tem consequências negativas a curto e a longo prazo para a nossa pele. A curto prazo temos as queimaduras solares e as fotodermatoses (algumas delas vulgarmente conhecidas como alergia ao sol). As consequências negativas a longo prazo são o fotoenvelhecimento e o desenvolvimento de cancro de pele."

Leia Também: "Protetores solares abaixo de FPS 30 não protegem a pele"

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