Estudo. Maior risco de doenças cardíacas associado a más noites de sono

Investigadores descobriram que apenas três noites de sono restrito - cerca de quatro horas por noite - desencadearam alterações no sangue associadas a um maior risco de doenças cardíacas.

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Mariana Moniz
23/05/2025 09:00 ‧ há 9 horas por Mariana Moniz

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Saúde

Há muito tempo que sabemos que a falta de sono faz mal ao coração, mas só agora é que os cientistas estão a começar a perceber quais os danos causados.

 

Num novo estudo da Universidade de Uppsala, na Suécia, investigadores descobriram que apenas três noites de sono restrito - cerca de quatro horas por noite - desencadearam alterações no sangue associadas a um maior risco de doenças cardíacas.

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Os autores analisaram proteínas inflamatórias no sangue, isto é, moléculas que o corpo produz quando está sob stresse ou a lutar contra uma doença.

Quando essas proteínas permanecem altas durante muito tempo, podem danificar os vasos sanguíneos e aumentar o risco de problemas como insuficiência cardíaca, doença coronariana e fibrilhação auricular (batimentos cardíacos irregulares).

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O estudo envolveu 16 jovens saudáveis ​​que passaram vários dias num laboratório, onde tudo foi cuidadosamente controlado - desde as suas refeições até aos níveis de atividade e exposição à luz.

Os participantes seguiram duas rotinas: três noites de sono normal (8,5 horas) e três noites de restrição de sono (4,25 horas). Após cada fase do sono, os jovens realizaram um treino curto de ciclismo de alta intensidade. Exames ao sangue foram realizados antes e depois.

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Os investigadores mediram quase 90 proteínas diferentes nas amostras de sangue e descobriram que a privação de sono causou um aumento claro nos marcadores inflamatórios associados a doenças cardíacas.

Surpreendentemente, as mudanças ocorreram até mesmo em adultos jovens e saudáveis, e com apenas algumas noites de sono restritivo. Isto é preocupante, considerando o quão comum é para os adultos dormir mal e/ou pouco na sua rotina diária. Não esquecendo que uma em cada quatro pessoas trabalha em turnos que interrompem os padrões de sono.

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