O estudo 'Os portugueses e os fatores de risco', realizado em abril, pela GfK Metris, com base numa amostra de 800 residentes no continente, mostrou que 48% dos inquiridos tinha diagnóstico de hipertensão arterial e destes 70% fazia medicação e alterou os hábitos alimentares, mas apenas 53% alterou a rotina de atividade diária após o diagnóstico.
Apesar de 76% dos portugueses reconhecerem que as doenças cardiovasculares são a principal causa de morte em Portugal, os dados indicam que a adesão a comportamentos preventivos e a mudanças no estilo de vida é ainda insuficiente, conclui a Fundação.
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A Fundação lembra que a hipertensão arterial e o colesterol elevado são fatores de risco significativos para as doenças cardiovasculares e que é importante a prevenção ativa e a adoção de estilos de vida mais saudáveis pelos portugueses.
Cerca de 35% dos inquiridos indicou terem sido detetados valores elevados de colesterol e entre estes 51% indicou ter iniciado medicação.
A maioria (68%) dos inquiridos disse ter feito alterações alimentares após o diagnóstico, mas 47% admite não ter mudado a rotina de atividade física.
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O inquérito revelou ainda quase 30% dos inquiridos com excesso de peso (23%) ou obesidade (6%), mas que a maioria (84%) não era diabética nem apresentava valores elevados de açúcar no sangue.
Já quanto ao consumo de tabaco, 19% dos inquiridos identificou-se como fumador e 29% como ex-fumador.
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