"Choras demais!", "És muito sensível", "tens de ser mais forte", "não serás bipolar?". Essas são apenas algumas das frases com que as Pessoas Altamente Sensíveis (PAS) têm de lidar frequentemente.
30% da população mundial, ou seja, uma em cada três pessoas, sofre deste transtorno, que continua a ser mal visto e mal compreendido.
A hipersensibilidade pode fazer as pessoas sentirem-se diferentes, complicar relações e situações, tanto pessoais como profissionais, uma vez que os seus portadores têm uma recetividade aos estímulos que lhes chegam através dos sentidos muito maior do que a restante população. Têm uma sensibilidade acima da média a ruídos, cheiros, sabores, contacto com a pele e também aos estados emocionais dos outros.
Porém, este "traço da personalidade, que não é uma psicopatologia", também pode ser uma mais-valia, uma vez que quem o tem é dotado de uma grande capacidade de observação e criatividade.
Para ajudar a compreender a hipersensibilidade, a ilustradora francesa Caroline Cohen Ring lançou 'Sou Hipersensível, e agora?', um guia prático ilustrado que aborda o tema com humor e perspicácia.
O livro reúne conselhos, explicações, exercícios, anedotas e testemunhos para "compreender - e viver - melhor este fenómeno", que não pode nem deve ser visto como uma fraqueza, nem um problema a ser tratado.
'Sou Hipersensível, e agora?' já está nas bancas e custa menos de 15 euros na Bertrand.
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