Fumo passivo. 'Vapes' são menos prejudiciais do que o cigarro tradicional
Investigadores estudaram o impacto do fumo em segunda mão dos 'vapes' e do cigarro tradicional em crianças. Eis os resultados.
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Lifestyle Saúde
De acordo com um nova investigação, as crianças que vivem em casas onde os adultos usam 'vapes' (vaporizadores, em português) estão expostas a muito menos nicotina do que as crianças que vivem em casas onde os adultos usam cigarros tradicionais. Mesmo assim, os investigadores lembram que o 'vaping' continua a expor as crianças a nicotina e, infelizmente, pode também apresentar outros riscos.
Para o estudo, disponibilizado na JAMA Network Open, os cientistas analisaram o dia a dia de quase duas mil crianças, com idades entre os três e os 11 anos, e o consumo de tabaco em casa foi comunicado pelos pais ou encarregados de educação. Determinaram os níveis de nicotina absorvidos pelas crianças através de amostras de sangue.
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Concluíram assim que as crianças envolvidas no estudo com maior percentagem de exposição à nicotina foram as que viviam com pessoas que fumavam cigarros tradicionais. Descobriram ainda que estas crianças estão duas vezes mais vulneráveis a serem expostas a nicotina.
Pensa-se que os utilizadores de 'vapes' absorvem 99% da nicotina que inalam, mas parte dela é libertada quando exalam e, por isso, as crianças expostas a estes aerossóis tinham alguma nicotina no corpo, mas absorveram 84% menos do que as que viviam em casas com pessoas que fumavam apenas tabaco.
Tendo isto em conta, a conclusão da investigação, segundo os autores, é que as pessoas precisam de parar de fumar ou usar 'vapes' em casa.
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