Bebidas com adoçante artificial podem aumentar risco de problema grave

É o resultado de um estudo que envolveu 200 mil adultos.

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Notícias ao Minuto
05/03/2024 13:01 ‧ 05/03/2024 por Notícias ao Minuto

Lifestyle

Saúde

Gosta de refrigerantes? Costuma beber um em todas as refeições? Temos más notícias. De acordo um novo estudo, ingerir sete ou mais latas de refrigerantes dietéticos, ou seja, com adoçante artificial, semanalmente, aumenta significativamente o risco de problemas cardíacos a longo prazo

Para chegarem a esta conclusão, investigadores, na China, analisaram, ao longo de quatro anos, 200 mil adultos no Reino Unido, com idades entre os 37 e os 73 anos, nenhum tinha sido diagnosticado com uma doença cardíaca. Todos foram acompanhados 10 anos mais tarde.

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Graças a isto, concluíram que as pessoas que bebiam mais de dois litros, cerca de sete latas, de bebidas artificialmente adoçadas, como refrigerantes 'diet' semanalmente, "tinham um risco 20% maior de desenvolver fibrilhação auricular do que aquelas que não as bebiam".

Já os indivíduos que bebiam pelo menos dois litros deste tipo de bebidas tinham 10% mais probabilidades de serem diagnosticadas com a mesma condição. Para além disto, os investigadores descobriram que "aqueles que consumiram um litro ou menos de sumo de fruta tiveram um risco 8% menor de sofrer de fibrilhação auricular do que aqueles que não beberam". 

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Sugerem ainda na investigação que a maioria dos indivíduos que consumiu mais bebidas com adoçante artificial eram do "sexo feminino, mais jovens, com um índice de massa corporal mais elevado e uma maior prevalência de diabetes tipo 2". Já os que consumiram mais bebidas açucaradas tinham "maior probabilidade de ser do sexo masculino, mais jovens, com um índice de massa corporal mais elevado, uma maior prevalência de doenças cardíacas e um estatuto socioeconómico mais baixo", acrescentam. 

É, no entanto, importante mencionar que alguns peritos independentes levantaram preocupações sobre os resultados do estudo, "afirmando que os dados são apenas de curto prazo e observacionais, o que significa que a causa do aumento dos casos de fibrilhação auricular não é clara", explica o DailyMail. 

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