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Dormir mal nestas idades pode resultar em problemas de memória mais tarde

O sono tem um impacto significativo na saúde do cérebro e, recentemente, um estudo confirmou isto.

Dormir mal nestas idades pode resultar em problemas de memória mais tarde
Notícias ao Minuto

08:23 - 04/01/24 por Notícias ao Minuto

Lifestyle Sono

Sim, infelizmente, os indivíduos na casa dos 30 ou 40 que dormem mal estão mais em risco de sofrer dificuldades de raciocínio e de memória, anos mais tarde, avisa um novo estudo. Esta descoberta pode ajudar (e muito) na prevenção de doenças como Alzheimer. 

Além disto, os resultados do estudo "indicam que a qualidade e não a quantidade de sono é mais importante para a saúde cognitiva na meia-idade", explica Yue Leng, o líder do estudo e investigador na Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos. 

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Divulgado na Neurology, uma revista científica, o estudo envolveu 526 participantes com uma idade média de 40 anos e todos foram acompanhados durante 11 anos.

Cada um tinha uma média de seis horas de sono e utilizou "um monitor de atividade no pulso durante três dias, duas vezes com cerca de um ano de intervalo". Isto permitiu estabelecer padrões médios de sono. Todos descreveram o sono através de um diário e foram submetidos a testes de raciocínio e memória. 

Graças a isto, os investigadores concluíram que 46% dos participantes, ou seja, 239 indivíduos, relataram um sono de má qualidade. Já a fragmentação do sono, "uma condição em que o sono é frequente interrompido", foi classificada como o pior tipo de perturbação do sono.

"Dos 175 participantes com o sono mais perturbado, 44 apresentaram um fraco desempenho cognitivo uma década mais tarde", afirmam os investigadores. Entre os 176 indivíduos com o sono menos perturbado apenas 10 sofreram deste problema. 

Mesmo depois de ajustarem os resultados a fatores como a idade, o sexo, a raça e a educação, os investigadores concluíram que os indivíduos com um sono muito perturbado "tinham mais do dobro da probabilidade de apresentar um mau desempenho cognitivo"

"É necessária mais investigação para avaliar a relação entre as perturbações do sono e a cognição em diferentes fases da vida e para identificar se existem períodos críticos da vida em que o sono está mais fortemente associado à cognição", conclui o líder do estudo. 

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