Sim, leu bem. Em breve, o Guia Michelin, começa a avaliar hotéis, tal como já faz com os restaurantes, no entanto, não serão atribuídas estrelas, mas sim chaves. Esta novidade foi divulgada na quinta-feira passada.
De acordo com os editores do guia, citados na France Presse (AFP), com este anúncio pretendem criar uma "referência fiável" que ajuda viajantes a escolher um hotel em múltiplos destinos de férias.
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Aliás, Gwendal Poullennec, o diretor do guia, citado no mesmo meio de comunicação, explicou que o original, lançado em 1900, "foi criado para esclarecer os viajantes numa altura em que havia falta de informação". Hoje em dia "veem-se confrontados com uma massa de informação. Os nossos utilizadores passam, em média, 10 horas em frente aos ecrãs para prepararem uma viagem e consultam mais de 10 plataformas - é uma corrida de obstáculos", acrescentou.
Poullennec assumiu este cargo em 2018 e, no mesmo ano, o guia comprou o Tablet Hotels, um site americano que oferece estadias em hotéis boutique em todo o mundo.
Por isso, neste momento, as equipas do site e do guia estão a preparar uma seleção inicial com mais de cinco mil hotéis, em 120 países, e os melhores devem receber os seus prémios no primeiro semestre de 2024. Tal como nos restaurantes a decisão fica nas mãos de equipas de inspetores anónimos.
Além disto, no futuro, os hotéis pagam uma comissão de 10 a 15% ao guia pelas reservas efetuadas através do seu website, afirmou Poullennec, garantindo que a equipa editorial e a equipa de vendas são completamente independentes.
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