Nos dias que correm, os jovens saem cada vez mais tarde de casa dos pais, nomeadamente por razões económicas. A habitação está em crise, sendo sobejamente conhecida a dificuldade que muitos enfrentam para conseguir encontrar casa e suportar as despesas a ela associadas - quer do prisma do arrendamento, quer da compra -, acabando por obrigar a adiar essa importante tomada de decisão.

Não obstante, certo é que, mais cedo ou mais tarde, a grande maioria acabará por sair debaixo das asas dos progenitores, deixar o ninho e voar. Afinal, a conquista da autonomia é uma meta que quase todos terão traçada, independentemente, diríamos até, dos planos futuros e projetos para constituir família. E se a missão de encontrar casa, mesmo que de um jovem casal se trate, já é tão complexa, em que patamar fica a decoração?

Um lar não se constrói só de tijolos e cimento. O conforto, seja físico, seja a nível de identificação com o espaço, é fundamental para que nos sintamos em casa. E é possível aplicar uma decoração jovem, adaptada à cidade, sem que tal implique rebentar com o (magro) orçamento. Estas dicas decorativas da hôma - Happy Home Living vêm provar isso mesmo - a jovens e a todos os que queiram rejuvenescer o estilo do seu lar!

Estilo contemporâneo ou industrial? Urbano

Pelos motivos que já elencámos, arriscaríamos afirmar que, uma vez que os jovens encontrem casa - talvez não a ideal, mas a possível - tratar-se-á de um espaço pequeno, o que não é necessariamente mau do ponto de vista da decoração, tendo em conta a parca disponibilidade financeira: áreas mais pequenas, menos investimento em decoração. Começamos, de resto, por aí. Uma decoração jovem quer-se desafogada, até porque também o tempo é um bem escasso para os jovens, que valorizam ainda o fator praticidade.

No que diz respeito a estilos decorativos, e partindo de uma orientação mais cosmopolita, nenhum encaixará tão bem no espírito jovem como o estilo urbano, que no fundo faz uma espécie de síntese entre o estilo contemporâneo e o industrial, com um toque vintage à mistura.

Simplicidade, funcionalidade, fácil manutenção e descompromisso são as palavras de ordem que dão o mote à composição decorativa. Falamos, pois, de linhas simples, de uma paleta de cores sóbria, cuja base neutra - composta por brancos, pretos e cinzentos -, se compadece ainda assim com elementos cromáticos mais vibrantes, assegurados pela introdução pontual do laranja, vermelho, amarelo ou azul.

Diga olá aos contrastes, não só de cores como de texturas e de materiais. Sim, o arrojo é bem-vindo não fosse característico dos mais jovens. Casar metal com madeira, ou introduzir o ferro e o vidro, por exemplo, são propostas sofisticadas que resultarão, talvez, num look mais agressivo mas nem por isso abdicando do requinte.

Os elementos decorativos a que tem de dizer (um redondo) 'sim'

Não se assuste, porém, com esta descrição mais conceptual. Não terá de abraçar um projeto de grande envergadura para deixar a sua casa a respirar juventude. A aposta poderá circunscrever-se a um conjunto de apontamentos decorativos que, correspondendo a determinados critérios, acredite, farão a diferença e impactarão no resultado final.

Que elementos são esses? O leque é vasto (e diversificado). Vejamos. Mesas de apoio que conjuguem metal e madeira têm incorporado o fator 'uau' a que nos referimos. Assim como um tamborete que concilie pelo e madeira - não se esqueça, a combinação de materiais improváveis é uma opção certeira. 

© hôma  

Molduras luminosas são outro objeto que 'grita' juventude, assim como palavras decorativas, telas em metal com desenhos abstratos e, porque não, uma estante em mdf.

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Jarras em vidro ou em cerâmica; castiçais, vasos, cinzeiros, animais e frutas decorativas igualmente em cerâmica; candelabros em metal; ampulhetas decorativas e espelhos são peças que, sendo super simples, podem com facilidade funcionar como um statment jovial. 

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Puffs e cadeirões revestidos em veludo e com arrumação integrada são também escolhas vencedoras: não só são muito válidas a nível estético, como aliam essa mais-valia a uma componente funcional.

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E a 'caixinha de surpresas' não fica por aqui...

Outros objetos que poderá considerar, e cujo 'nome do meio' é juventude apesar da inspiração mais bucólica, são os globos decorativos, tal como caixas em madeira, lanternas em metal e candeeiros de mesa que tenham lâmpadas como protagonistas. Um 'sim redondo' também para chaveiros e para memos de ardósia. O mesmo se aplica a floreiras e a porta-revistas. 

 

Aliás, o mobiliário industrial é muito bem-vindo a uma decoração jovem desde que, claro, não se caia em exagero - deve antes ser encarado como um elemento de rutura. Exemplos que podem resultar bem são aparadores robustos, estantes com relógios incorporados, ou cadeirões em couro.

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Feita que está esta visita guiada por uma decoração jovem pensada para a cidade, a (curta) viagem a fazer agora é outra, no caso até uma loja hôma - Happy Home Living, onde poderá abrir a 'caixinha de surpresas' com as melhores propostas decorativas!