Já vários estudos confirmaram que as mulheres estão mais em risco de Alzheimer. Graças a uma nova investigação, publicada na Science Advances, revista científica, talvez seja possível explicar melhor este fenómeno.
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Investigadores descobriram que era possível encontrar uma forma nociva e quimicamente modificada de uma proteína imune inflamatória, chamada complemento C3, em níveis muito elevados, no cérebro de mulheres que morreram com esta doença, explica o 'website' StudyFinds, citando o estudo.
Além disto, os cientistas do Scripps Research e do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, instituições nos Estados Unidos, também descobriram que, normalmente, o estrogénio protege contra o desenvolvimento desta proteína. Como na menopausa os níveis desta hormona diminuem, os investigadores afirmam que isto talvez justifique as maiores taxas desta doença, entre mulheres mais velhas.
Até agora, o risco não foi possível justificar completamente o risco aumentado entre mulheres, mas estes "resultados representam uma peça importante do quebra-cabeças que explica mecanicamente o aumento da vulnerabilidade das mulheres à medida que envelhecem", diz Stuart Lipton, um dos autores do estudo.
Para fazer este novo estudo, os investigadores utilizaram um método novo para analisar 40 cérebro, metade eram de pessoas que morreram devido a várias causas, já a outra metade tinha como causa de morte esta doença neurodegenerativa.
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