Parece que ainda ontem nos despedimos do Natal (eventualmente, alguns haverá que, por vínculo afetivo à quadra ou por preguiça, ainda não desfizeram a árvore!), mas certo é que o Carnaval está já aí ao virar da esquina. E o Carnaval anda, pois, de mãos dadas com folia. Com diversão comedidamente desregrada em que nos permitimos sair da nossa pele, vestindo outras.

É tempo de fantasias, de arriscar nas brincadeiras - até porque ninguém leva a mal - e de dar um pezinho de samba, mesmo que o estado do tempo não esteja propriamente convidativo para simular a preceito as tradições brasileiras. Em Portugal, é tempo também de carros alegóricos, de sátiras sociais e políticas, de máscaras, de cabeçudos e de caretos.

Além da interpretação mais pagã, o Carnaval tem ainda uma conotação religiosa, sendo uma época de excessos (também) no que à alimentação diz respeito. Por sinal, a fartura de comida que assinala a 'terça-feira gorda' (e o sábado e domingo 'gordos' também), contrasta com a abstinência alimentar associada à época da Quaresma, que precede a Páscoa.

E se o Natal rima com bacalhau, o Carnaval pode rimar, por exemplo, com cozido à portuguesa, sabia? Aliás, com carnes no geral, enchidos, feijoada, pratos ditos pesados, mas também com sobremesas de conforto como o arroz doce ou filhoses. Está, então, na hora de recriar o Carnaval na cozinha, sendo que, para o efeito, precisa de tê-la bem apetrechada. Aproveite estas sugestões da hôma - Happy Home Living!

Para as melhores iguarias, um 'desfile' de utilitários

Poucos acessórios sofrerão um desgaste tão acentuado por força do uso como os de cozinha. São várias as refeições que os mesmos asseguram em base diária e, tendencialmente, passam-se anos sem que tenham direito a descanso ou a reforma. E sendo o seu tempo de vida útil esticado ao máximo, há sinais de decadência que inevitavelmente vão surgindo e devem alertar-nos até para o eventual comprometimento da qualidade dos alimentos que confecionamos.

Ora, neste Carnaval - altura, como já vimos, de se dedicar a algumas das melhores iguarias que a gastronomia portuguesa tem para oferecer - pense em renovar os utensílios de cozinha cujo estado deixe já muito a desejar, ou em investir em algumas novidades com potencial de se tornarem seus grandes amigos em matéria de empreitadas culinárias.

© hôma  

Uma cozinha encerra todo um universo de utilitários para fogão e forno, essenciais para preparar os pratos. De assadeiras a caçarolas, passando por panelas, fervedores, frigideiras, grelhadores, woks e mesmo trens completos (nomeadamente de cariz sustentável), não será demais garantir que tem à mão o que necessita, dependendo da refeição, para não falhar nenhum passo das receitas. 

E viva aos doces!

E não só de pratos principais se faz uma refeição completa. Para muitos até, o momento da sobremesa será o auge em termos de prazer gustativo. Posto isto, material de pastelaria adequado poderá fazer a diferença. Formas, batedores, espátulas, pincéis, bisnagas são objetos seriamente a considerar.

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Atenção também à dimensão dos acessórios, quer para salgados quer para doces. Se a rotina diária de uma família convencional se compadece com objetos de dimensão, diríamos, pequena ou média, convém salvaguardar que, em ocasiões festivas ou em que receba vários convidados, tem em casa utilitários com capacidade suficiente para cozinhar em maiores quantidades. 

Confecionar, claro, mas há que servir (tam)bem 

Este raciocínio não só se aplica ao momento da confeção, como deve ser extensível à altura de servir à mesa. Afinal, enquanto num almoço ou jantar do quotidiano, por uma questão prática, os pratos já vão servidos para a mesa - normalmente a da cozinha -; quando tem convidados em casa, a logística é mais complexa: faz questão de servir a refeição na sala, com toda a parafernália inerente. E travessas, tabuleiros, terrinas, saladeiras, pratos de bolo, tarteiras, a título de exemplo, são elementos com os quais quererá poder contar nestas circunstâncias.

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Da mesma forma, importa certificar-se de que os serviços de pratos, talheres e copos estão à altura de uma ocasião mais solene. Pratos lascados, talheres com indícios de ferrugem ou copos rachados não são propriamente um cartão de visita de que se orgulhe, certo? Apesar da despesa adicional, compensa ter soluções de backup, até porque, sendo pouco usadas, têm, em principio, durabilidade assegurada, pelo que mais tarde ou mais cedo recuperará o investimento.

Outros acessórios há ainda que, embora muitas vezes relegados para um segundo plano, não deixam de ser importantes, designadamente para dialogarem com os outros elementos presentes na mesa. Falamos de bases quentes, galheteiros, saleiros e pimenteiros, porta-guardanapos, ou cestas de pão. Não se esqueça, consistência é um dos segredos para a boa apresentação de uma mesa.

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Já agora, tem a certeza de que tem alguma toalha isenta de nódoas de vinho que não saem mesmo depois de várias lavagens? Poupe-se a essa vergonha de última hora perante as visitas e garanta que tem pelo menos uma toalha em estado irrepreensível para estender na mesa da sala. Além da funcionalidade, não descure a estética. Uma boa escolha a este nível - bem como a outros atrás mencionados - pode ser suficiente para um agradável upgrade decorativo do ambiente. 

Queridos descartáveis

Não obstante, sendo Carnaval e imperando a diversão, também pode dar-se o caso de optar antes por um conceito mais descontraído, como um almoço ou jantar volante, ou até, porque não, um lanche ajantarado. Assim sendo, em matéria de pragmatismo, os descartáveis assumem-se como aliados de peso: são um verdadeiro descanso, sobretudo, na hora de arrumar. E se a 'ameaça' do plástico for argumento que o demova à partida, hoje em dia, sublinhe-se, já há várias propostas eco-friendly - à base de bambu, folha de palma, ou cana de açúcar - às quais poderá recorrer.

Com este conjunto de ideias para reforçar o painel de instrumentos da cozinha lá de casa, tem do seu lado os ingredientes necessários para a receita de um Carnaval inesquecível: ponha as mãos na massa com a hôma - Happy Home Living!