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Teste pode conseguir identificar quem está em risco de cancro do sangue

É o resultado de um estudo feito em França.

Teste pode conseguir identificar quem está em risco de cancro do sangue
Notícias ao Minuto

08:22 - 26/10/22 por Notícias ao Minuto

Lifestyle Cancro

No geral, os cancros do sangue são difíceis de diagnosticar, especialmente porque têm sinais de alerta pouco específicos. Foi, no entanto, apresentado um novo estudo que pode facilitar este processo. Segundo uma equipa de investigadores, é possível que, através de um simples teste de sangue, se consiga detetar quem são os pacientes com alto risco de desenvolver cancro do sangue. 

Trata-se de um estudo, realizado por cientistas do Institut Gustave Roussy, em França, e apresentado no 34.º Simpósio EORTC-NCI-AACR sobre Alvos Moleculares e Terapêutica do Cancro em Barcelona, Espanha, onde se descobriu que amostras de sangue podem ser usadas para identificar aqueles com maior risco, explica o The Independent. 

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Atualmente, os testes utilizados servem para analisar as amostras de sangue e identificar o ADN livre de células, assim como os marcadores tumorais libertados para o sangue. Estas amostras permitem que os médicos consigam caracterizar melhor o tipo de cancro e selecionar o tratamento mais adequado. 

Comumente é encontrada, nas amostras de pessoas com cancro, uma condição chamada hematopoiese clonal (CH na sigla em inglês), que facilita ainda mais o diagnóstico. Segundo o jornal, já foi comprovado, através de diferentes estudos, que esta condição se pode agravar e transformar-se em cancro do sangue. 

Então, os investigadores do instituto francês quiseram saber se estas amostras de sangue poderiam ser utilizadas para identificar pacientes que desenvolveram cancro no sangue ou provavelmente o fariam, explica o The Independent. 

Isto porque acreditavam que, quando uma amostra de sangue que revelava CH, os médicos deveriam estudar o sangue para identificar a probabilidade de ele se tornar cancro do sangue, ou se já se transformou em cancro do sangue.

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Para tentar comprovar esta teoria, recolheram amostras de sangue de 1.416 pessoas, com vários tumores, e descobriram que, entre os participantes, 8% (113) apresentava um risco maior de cancro no sangue.

"Destes pacientes, 45 foram encaminhados para a nossa unidade de hematologia pelo seu oncologista e cinco foram posteriormente diagnosticados com cancro do sangue: um com leucemia mielóide aguda, dois com síndrome mielodisplásica e dois com trombocitemia essencial", disse, ao jornal, Marco Tagliamento, elemento da equipa de investigadores. 

O investigador acrescenta ainda que esta descoberta facilita a deteção precoce de cancro do sangue o que pode ajudar a prevenir complicações, durante os tratamentos, mas também indicar possíveis caminhos para encontrar diagnósticos e tratamentos. 

O cancro do sangue representa, segundo a Organização Mundial de Saúde, 10% dos novos casos de cancro, a nível global. Entre os tipos mais comuns e conhecidos deste cancro estão leucemia, linfoma e mieloma.

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