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Ter pesadelos regularmente pode aumentar risco de demência

Investigadores dizem que pessoas de meia-idade que têm pesadelos, pelo menos uma vez por semana, estão quatro vezes mais em risco de vir a ter demência.

Ter pesadelos regularmente pode aumentar risco de demência
Notícias ao Minuto

18:04 - 21/09/22 por Notícias ao Minuto

Lifestyle Saúde

Pesadelos são normais, no entanto, é possível que sejam indicadores de algo sério. Investigadores afirmam que pessoas de meia-idade que têm, com frequência, pesadelos podem estar mais em risco de vir a ter demência, à medida que envelhecem. 

"Demonstramos, pela primeira vez, que sonhos agitados, ou pesadelos, podem estar ligados ao risco de demência e declínio cognitivo entre adultos saudáveis na população em geral", diz Abidemi Otaiku, do Centro de Saúde do Cérebro Humano da Universidade de Birmingham, no Reino Unido, em comunicado. 

Para o estudo, publicado na revista científica EClinicalMedicine, os investigadores analisaram três amostras, com base na comunidade americana, abrangendo mais de 600 homens e mulheres, com idades entre os 35 e os 64 anos, assim como outros 2.600 adultos, com 79 anos, ou mais. 

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Os cientistas acompanharam o grupo mais jovem, durante nove anos, e o grupo mais velho, durante cinco anos. A recolha de dados aconteceu entre 2002 e 2012 e todos os participantes preencheram um questionário sobre os seus hábitos de sono. Depois, os investigadores utilizaram um software, para conseguirem chegar a conclusões. 

Com estas informações, foi possível concluir que indivíduos de meia-idade entre os 35 e os 64 anos, que têm pesadelos, pelo menos, quatro vezes, por semana, estão mais em risco de vir a ter demência. Já nos adultos mais velhos o risco também existe mas é duas vezes menor. 

Além disto, os investigadores perceberam que esta relação, entre a demência e os pesadelos, é mais comum entre homens.

Os cientistas afirmam que é necessário continuar a investigar esta relação, mas se estas descobertas forem confirmadas, podem ajudar a conseguir diagnósticos mais precoces e melhores tratamentos para pessoas com demência.

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