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Cancro colorretal. Dificuldade em evacuar e outros sinais alarmantes
Está entre os tumores malignos mais fatais, mas é também uma doença onde o rastreio tem um papel fundamental por diminuir a mortalidade.
© Getty Images
Lifestyle doenças oncológicas
Cálculos da United European of Gastroenterology mostram que, morrem diariamente, uma média de 11 portugueses por cancro colorretal, sendo que a sobrevivência global desce para metade aos cinco anos. Para estes números contribuem dietas com uma elevada quantidade de alimentos processados, o tabagismo e o elevado consumo de álcool. Porém, se o diagnóstico da doença for realizado atempadamente, a taxa de sobrevivência ultrapassa os 90%.
Um dos fatores que dificultam o diagnóstico precoce deste tumor maligno é a vergonha de procurar um especialista. Outro é o diagnóstico errado. Por vezes, os sintomas são atribuídos a problemas como hemorroidas e verminoses.
No Reino Unido, a jornalista e apresentadora de televisão Deborah James, que faleceu na semana passada, tentava quebrar esse tabu há seis anos, quando foi diagnosticada com um tumor no intestino. Foi a pensar nisso que lançou a campanha 'Check Your Poo' (' 'Verifique o seu cocó', em português).
Segundo o portal do Hospital da Luz, deverá estar atento e consultar um especialista se apresentar os seguintes sintomas:
- Alteração dos hábitos intestinais: obstipação, diarreia ou, mais frequentemente, uma alternância das duas;
- Dor abdominal constante ou em cólica, que pode vir acompanhada de sensação de distensão abdominal, náuseas e vómitos;
- Perda de sangue pelo ânus, misturado ou não com as fezes e de cor vermelho vivo, castanho escuro ou mesmo preto (neste caso, as fezes podem adquirir o aspeto característico de 'borra de café');
- Emissão de muco pelo ânus, misturado ou não com as fezes;
- Perda de peso sem razão aparente;
- Cansaço constante;
Náuseas ou vómitos.
Leia Também: Cancro do rim. Relação médico-doente essencial para êxito do tratamento
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