Até ao final do mês o Arquipélago dos Açores, o Centro e Norte do Continente vão contar com "concentrações elevadas a muito elevadas de pólen na atmosfera", lê-se no relatório semanal da Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica.
Isto significa que, nos próximos dias, as pessoas com alergia ao pólen se devem prevenir, já que, em Portugal, predominam no ar "grãos de pólen provenientes das ervas gramíneas e parietária, que possuem uma elevada capacidade alergénica".
Primeiro, é essencial saber identificar os sintomas mais comuns de alergia ao pólen. É o caso de tosse, espirros, pingo no nariz, congestão nasal, garganta irritada e comichão nos olhos e nariz.
Segundo a plataforma online Farmácias Portuguesas, o melhor é começar por evitar passeios nos dias mais quentes, secos e com ventos fortes. É também importante que mantenha as portas e janelas fechadas e ligue o sistema de ventilação com filtro para pólenes quando estiver no carro.
Ao fim do dia "tome um duche antes de se deitar para remover o pólen da pele e cabelo".
Os especialistas da CUF acrescentam que é melhor usar óculos de sol "sempre que possível, para que o pólen não contacte com os olhos". Aconselham também que se evite estar próximas de plantas ou relva recém-cortada. Além disto, durante estes dias é melhor não deixar roupa a secar ao ar livre, para o pólen não se acumular nas peças.
Caso algum dos sintomas se agrave é essencial que vá ao médico para poder aplicar os tratamentos corretos.
O relatório completo da Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica está online. O Sul do país e o Arquipélago da Madeira podem esperar níveis baixos a moderados de concentração de pólen.
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