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Vacina contra ébola induz resposta imune duradoura, diz estudo

Estudo que analisou amostras de sangue de 608 vacinados no Congo aponta que 95,6% dos indivíduos tinham anticorpos no organismo seis meses após serem imunizados.

Vacina contra ébola induz resposta imune duradoura, diz estudo
Notícias ao Minuto

09:00 - 10/02/22 por Notícias ao Minuto

Lifestyle Ébola

A vacina denominada rVSVΔG-ZEBOV-GP, contra o vírus ébola, apresentou uma resposta de anticorpos duradoura em pessoas imunizadas na República Democrática do Congo, país onde a doença é endémica, avança a revista Galileu. 

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De agosto a setembro de 2018, investigadores vacinaram um grupo de 608 indivíduos que incluiu profissionais de saúde e pessoas que tiveram contato direto ou indireto com infetados pelo vírus ébola.

A vacinação, diz a revista Galileu, teve lugar na província de Kivu do Norte, tendo como base o Programa Ampliado de Imunização do Ministério da Saúde do Congo.

O estudo, realizado por investigadores Universidade da Califórnia em Los Angeles, nos Estados Unidos, em parceria com o Instituto Nacional de Pesquisa Biomédica do país africano, recolheu amostras de sangue no momento da vacinação, 21 dias depois e passado seis meses.

No final da pesquisa, 95,6% demonstraram persistência de anticorpos seis meses após terem sido inoculados. Sendo que após somente três semanas, a percentagem foi de 87,2%, o que indica que os voluntários tiveram maior resposta imune com o passar do tempo.

"Essa observação provavelmente é resultado da resposta da vacina, mas também potencialmente é um produto natural da exposição das nossas amostras, já que o surto estava a decorrer durante o período estudado", consideram os investigadores. 

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o ébola é uma das patologias virais com maior taxa de mortandade.

A doença foi detetada pela primeira vez no Congo, em 1976. A partir daí, surtos ocorreram de forma intermitente na África Subsaariana.

Entre 2018 e 2020, a vacina rVSVΔG-ZEBOV-GP - formulada pela farmacêutica norte-americana Merck & Co em parceria com outras instituições - foi administrada em 300 mil congoleses.

O estudo foi publicado no jornal Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS).

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