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Identificada nova proteína usada pelo SARS-CoV-2 para infetar células

A vimentina, uma proteína presente no sistema vascular humano, pode ligar-se à proteína 'spike' ou espícula do novo coronavírus SARS-CoV-2, levando a um risco acrescido de adoecer com Covid-19 grave e de experienciar problemas cardíacos.

Identificada nova proteína usada pelo SARS-CoV-2 para infetar células
Notícias ao Minuto

08:20 - 28/01/22 por Notícias ao Minuto

Lifestyle Covid-19 grave

Um novo estudo realizado por investigadores da Universidade de Boston, nos Estados Unidos, e citado pela revista Galileu, revela que a vimentina, uma proteína existente nas células do sistema vascular, facilita a entrada do coronavírus nas células humanas. 

A via mais conhecida de invasão do SARS-CoV-2 no corpo humano é através da proteína ACE2. Um tipo de enzima que existe predominantemente no sistema respiratório, o que por sua vez faz com que seja uma das partes do organismo mais afetados pela Covid-19.

Todavia, os investigadores norte-americanos, explica a revista Galileu, decidiram focar-se noutro sistema que é igualmente bastante afetado nos casos de Covid grave, nomeadamente o sistema cardiovascular.

Leia Também: Pesquisa identifica pessoas com maior risco de Covid grave após vacinação

Consequentemente, apuraram que existe mais uma proteína, além da ACE2, que também se liga à proteína 'spike' do SARS-CoV-2 e promove a sua entrada nas células do sistema vascular - proteína essa denominada de de vimentina.

"Lesão endotelial grave, trombose vascular e obstrução dos capilares alveolares são características comuns da Covid-19 grave. A identificação da vimentina como fator de ligação ao hospedeiro para o SARS-CoV-2 pode fornecer novas informações sobre o mecanismo da infeção do sistema vascular pelo vírus e pode levar ao desenvolvimento de novas estratégias de tratamento", disse num comunicado Nader Rahimi, professor associado de patologia e medicina laboratorial na Universidade de Boston e um dos autores da pesquisa. 

Mais ainda, os académicos registaram que a quantidade dessa proteína no sistema vascular pode impactar na forma como o organismo reage à infeção pelo coronavírus, e determina, em partes, se a doença evoluirá ou não para um quadro grave. 

Adicionalmente, foi localizado um anticorpo capaz de bloquear essa via de infeção pelo coronavírus.

"Vimos que o anticorpo CR3022 inibiu a ligação da vimentina com a proteína CoV-2-S e neutralizou a entrada do Sars-CoV-2 nas células humanas", concluiu Rahimi.

O estudo foi publicado na revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences

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