O relógio biológico não deixa de fazer tic-tac, mas não é o momento ou não se sente preparada para ser mãe. São cada vez mais frequentes as mulheres a adiar a maternidade. Mas é importante saber que o tempo voa. Passam meses, anos e a probabilidade de engravidar diminui com a idade. 

As estatísticas não mentem. A partir dos 35 anos, a capacidade reprodutiva das mulheres desce até 50%. Se esse é o seu caso, nada tema. A ciência oferece um plano B: a oportunidade de congelar os óvulos.

Na prática, estará a preservar óvulos ainda jovens e em perfeitas condições para que possa engravidar quando assim o entender. Mas, para que nada fique por esclarecer, a plataforma Create & Cultivate falou com Catha Fischer, especialista em fertilidade, sobre tudo o que deve saber antes de partir para este procedimento.

Veja abaixo uma mão cheia de perguntas e respostas, sem tabus, sobre congelamento de óvulos: 

1. Quem deve ponderar esta opção? Qualquer mulher que pretenda ser mãe, mas que, por alguma razão, quer seja profissional ou pessoal, queira adiar a gravidez. No fundo, é uma solução preventiva para quem deseja abraçar o projeto da maternidade.
2. Posso fazê-lo? A extração de óvulos pode ser feita por qualquer mulher que consiga menstruar, sendo que, entre os 25 e os 35 anos, a reserva ovárica (isto é, a quantidade de óvulos que a mulher tem nos seus ovários) é, na maioria dos casos, maior e melhor.
3. Posso ter dificuldade em engravidar se decidir congelar os óvulos? Não. A vitrificação dos óvulos não tem quaisquer implicações numa futura gravidez.
4. Em que consiste o procedimento? Trata-se de um processo relativamente rápido e indolor. No fundo, após a punção folicular, os óvulos são  vitrificados em laboratório a uma temperatura de -196º e conservados em nitrogénio
5. Quando tempo aguentam os óvulos congelados? Todo o tempo que precise até querer ser mãe. A passagem dos anos não afeta a qualidade dos óvulos congelados.

Leia Também: Plataforma informa as mulheres sobre como preservar fertilidade

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