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FMUP procura novos biomarcadores para detetar cancro do estômago

Uma equipa de investigação da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP) está a procurar novos biomarcadores para detetar e monitorizar o cancro do estômago de forma rápida e muito menos invasiva, foi hoje anunciado.

FMUP procura novos biomarcadores para detetar cancro do estômago
Notícias ao Minuto

09:39 - 29/09/21 por Lusa

Lifestyle Cancro

Coordenado pelo investigador Mário Dinis Ribeiro, o projeto IMAGE visa desenvolver uma nova abordagem que permita diagnosticar mais precocemente este tipo de cancro, com recurso também à saliva e à mucosa gástrica.

Financiado pelo Norte2020 (Portugal 2020) com uma verba da ordem dos 588 mil de euros, o projeto IMAGE (Individualized gastric adenocarcinoma early diagnosis and improved patients' survival: from liquid biopsies to a comprehensive management approach) está já a decorrer, devendo prolongar-se até março de 2023.

Este projeto vem na sequência de décadas de trabalho realizado pelo grupo de Mário Dinis Ribeiro no CINTESIS/FMUP, no sentido da identificação de novos biomarcadores de cancro.

Além de estudarem uma série de biomarcadores promissores nesta área, os investigadores propõem-se agora responder ao desafio de incorporar, na endoscopia clássica (focada na imagem e na morfologia), informação crucial sobre a microbiota gástrica.

Estudos recentes deste mesmo grupo mostram que existe, efetivamente, uma associação entre um perfil de desregulação da microbiota (disbiose) e o processo de desenvolvimento do cancro (carcinogénese).

De acordo com o investigador responsável e diretor do Serviço de Gastrenterologia do IPO do Porto, o objetivo final é ter uma ferramenta clínica completa, que integrará dados clínicos, endoscópicos e moleculares dos doentes, especificamente orientada para a deteção e monitorização do cancro do estômago em Portugal, país da Europa Ocidental com maior incidência, contabilizando ainda 2.300 mortes por ano.

A tecnologia deverá ser aplicada, inicialmente, no IPO do Porto, devendo juntar-se-lhe outros hospitais a nível nacional.

Ao permitir um diagnóstico mais precoce, espera-se que melhore a sobrevivência e a qualidade de vida dos doentes, que poderão ser submetidos a terapêuticas menos invasivas e menos agressivas.

Prevê-se também um impacto positivo no sistema de saúde e uma diminuição das disparidades no acesso a cuidados especializados.

Além de Mário Dinis Ribeiro, o projeto envolve investigadores de duas unidades de investigação (CINTESIS e UNIC) sediadas na FMUP: Carina Pereira, Pedro Pimentel Nunes, Adelino Leite Moreira, Isabel Miranda, André Lourenço, Diogo Libânio, Ricardo Cruz Correia e Pedro Pereira Rodrigues.

Leia Também: "Pandemia não fez reduzir o número de pessoas que padecem de cancros"

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