Estudo dá "novas evidências" de que vacinação é segura na amamentação
Um estudo das Faculdades de Medicina e de Enfermagem da Universidade da Cantábria, em Espanha, mostrou que as vacinas contra o novo coronavírus não causaram efeitos adversos às mulheres em fase de amamentação, informou a instituição, em comunicado.
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Publicado na revista International Journal of Environmental Research and Public Health (Jornal Internacional de Investigação Ambiental e Saúde Pública, na tradução portuguesa), o trabalho conduzido por investigadores das Faculdades de Medicina e de Enfermagem da Universidade da Cantábria revela que, a partir da análise ao leite materno e ao sangue, todas as mães vacinadas produziram anticorpos, independentemente da vacina comercial administrada.
A partir das amostras de leite recolhidas junto de 110 mães com vacinas da Pfizer, da Moderna ou da AstraZeneca, a equipa da universidade de Santander, no norte de Espanha, encontrou anticorpos para a resposta ao vírus SARS-Cov-2, com "efeito protetor para as crianças", adiantou a principal investigadora do estudo, Carolina Lechosa.
Ainda de acordo com a Universidade da Cantábria, os investigadores vão acompanhar a evolução das reações das mães e dos bebés, para analisarem os efeitos dos anticorpos seis meses após a vacinação.
A equipa das Faculdades de Medicina e de Enfermagem declarou ainda que, em "termos de implicações para a prática clínica", os resultados apoiam a "evidência limitada" até agora disponível sobre "a segurança das vacinas e a presença de anticorpos no leite materno e no sangue das mulheres que amamentam".
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