Os Estados em causa situam-se principalmente no Sul e no Centro-Oeste, região central dos EUA. Em 2018, apenas nove dos 50 Estados que integram os Estados Unidos apresentavam esta situação, número que subiu para 12 no ano seguinte, de acordo com o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças (CDC), citado pela agência France Presse (AFP).
Neste estudo, é definido como obeso alguém que tem um índice de massa corporal (IMC) superior a 30.
A obesidade aumenta o risco de doenças cardíacas, acidentes vasculares cerebrais, diabetes tipo 2 e de certos tipos de cancros. Também triplica o risco de hospitalização relacionado com o Covid-19, de acordo com o CDC, que revela que, entre os novos estados a aderir a esta lista, estão Texas e Iowa.
Utilizando dados compilados de 2018 a 2020, as autoridades de saúde procuraram compreender as disparidades raciais.
Nenhum estado encontrou taxas de obesidade superiores a 35% entre as pessoas de ascendência asiática -- embora estudos tenham demonstrado que os riscos para a saúde relacionados com a obesidade podem ocorrer num IMC mais baixo nesta população.
Sete estados viram uma elevada prevalência de obesidade entre as pessoas de raça branca, 22 entre os cidadãos hispânicos e 35 (além da capital Washington) entre os residentes de raça negra.
Os dados também mostram uma correlação com o nível de educação. Os adultos sem diploma ou o equivalente ao ensino secundário têm a taxa de obesidade mais elevada (38,8%), enquanto os que têm o ensino superior a mais baixa (25%).
Leia Também: Vacinação. Crianças com cancro, diabetes, obesidade entre as prioritárias