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Colchão e roupa de cama macios aumentam risco de morte súbita do bebé

Especialistas recomendam que a criança durma sozinha e numa superfície firme, até alcançar um ano de idade.

Colchão e roupa de cama macios aumentam risco de morte súbita do bebé
Notícias ao Minuto

08:35 - 30/04/21 por Notícias ao Minuto

Lifestyle Síndrome da Morte Súbita

Segundo um artigo publicado no site do canal televisivo CNN, embora o serviço público de saúde dos Estados Unidos divulgue há décadas informação acerca de como prevenir a Síndrome da Morte Súbita do Lactente (SMSL), o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) estima que anualmente ainda morram 3,5 mil bebés vítimas da condição. 

Esse valor faz com que a SMSL seja a principal causa de morte de bebés entre um mês e um ano de idade. A SMSL pode incluir óbito por sufocamento acidental ou estrangulamento na cama e nos lençóis, engasgo, infeção, lesão ou disfunção cardíaca ou metabólica. E ainda morte por causas desconhecidas. 

"Estas mortes continuam a ocorrer – e com pais bem-intencionados", afirmou à CNN a médica Rachel Moon, que preside a força-tarefa de combate à SMSL na Academia Americana de Pediatria e é autora do documento formulado pela entidade com recomendações para um sono infantil seguro.

"Seguimos com as mesmas estatísticas de mortes relacionadas ao sono desde cerca de 1998" acrescentou.

"E os números nos Estados Unidos são muito mais elevados do que na maioria dos países desenvolvidos – e mesmo dos não tão desenvolvidos". 

A condição foi reconhecida e cunhada pela primeira vez em 1969. Estudos acerca da SMSL na década de 1990 apuraram que quando o bebé dorme de barriga para cima num colchão de superfície firme apresenta um risco significativamente mais diminuto de padecer de morte súbita.

As pesquisas realizadas na altura reforçaram ainda a importância de evitar roupa de cama macia ou cobertores em berços, protetores de berço, almofadas decorativas, brinquedos ou qualquer outro objeto.

E atualmente, explica a CNN, um novo estudo acerca de aproximadamente cinco mil bebés que morreram subitamente entre 2011 e 2017 indica que cerca de 70% estavam a dormir num espaço considerado pouco seguro. Tendo em conta as recomendações da Academia Americana de Pediatria, as crianças estavam a repousar em superfícies fofas ou com objetos que apresentam risco de sufocamento, nomeadamente almofadas, cobertores, e decorações de berço. 

"No que se refere a roupas de cama macias, normalmente os objetos causadores da morte são cobertores, almofadas, protetores e almofadados de berço", alertou Moon.

"A cama compartilhada raramente é feita sem almofadas e cobertores", salientou a especialista. Sublinhando que camas, sofás e cadeiras podem ser extremamente perigosos, visto que na maioria das vezes tendem a ser "muito macios e fofos". 

Uma outra pesquisa recente publicada na revista Pediatrics apurou 75% das mortes de bebés por obstrução aérea ocorrem devido a roupa de cama e colchões fofos.

Aliás, estima-se que somente 1% a 2% das mortes sem causa detetada não tiveram a presença de fatores de insegurança no sono.

"Orientamos sempre que o bebé fique de barriga para cima, num berço ou noutra superfície plana e firme, que esteja, ao mesmo tempo, perto da cama dos pais, mas não tenha nada dentro ou sobre o berço, exceto um lençol fino e justo e o bebé", conclui Moon.

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