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Casa e Cozinha estreia programa de 'doçarias' com o chef Carlos Fernandes

Esta terça-feira, dia 13 de abril, o Casa e Cozinha vai estrear um novo programa dedicado à pastelaria. 'Pastelaria para Todos' é apresentado pelo conceituado pasteleiro Carlos Fernandes. O Lifestyle ao Minuto falou com o chef para saber mais sobre esta aposta televisiva.

Casa e Cozinha estreia programa de 'doçarias' com o chef Carlos Fernandes
Notícias ao Minuto

08:30 - 13/04/21 por Teresa David

Lifestyle Entrevista

Para falar de doçaria, ninguém melhor do que o jovem chef pasteleiro Carlos Fernandes que, com um currículo em restaurantes conceituados e premiados, se lança na televisão para um novo projeto do canal Casa e Cozinha.

'Pastelaria para Todos' estreia esta terça-feira, dia 13 de abril, e promete surpreender os espectadores com as mais deliciosas receitas.

Ao Lifestyle ao Minuto, o chef pasteleiro falou sobre o novo programa, contou o seu percurso em restaurantes estrelados e revelou-nos a sua sobremesa favorita.

Em que consiste o novo programa 'Pastelaria para Todos'?

Tal como o nome indica, o 'Pastelaria para Todos' é um programa de partilha. Aqui partilho as minhas receitas preferidas, técnicas, conhecimentos e truques que demorei anos a aprender. Tento também incentivar à personalização das receitas ao gosto de cada um. Afinal, a pastelaria e o doce são sinónimos de prazer e é importante podermos adaptar as receitas às nossas preferências. Nesta cozinha, há de tudo: desde a receita mais básica de bolachas que mantém os miúdos entretidos, daquelas que se fazem em alguns minutos, à sobremesa que vai deixar os convidados de queixo caído, receitas adaptadas e adaptáveis a algumas restrições alimentares e receitas que os profissionais podem usar nas suas criações. É mesmo uma 'Pastelaria para Todos'!

Por que razão decidiu aceitar o desafio do Casa e Cozinha?

Antes de mais, que um canal tão jovem como o Casa e Cozinha (que cumpre este mês 1 ano de existência) queira apostar de imediato num programa de pastelaria, como uma das suas primeiras produções próprias, é uma honra e demonstra que o trabalho que os pasteleiros portugueses têm feito ao exigir mais reconhecimento e valorização da profissão está a gerar frutos. Por outro lado, o desafio logístico de um programa de televisão é completamente diferente do de uma cozinha profissional e eu não resisto a um bom desafio! Felizmente, encontrei uma produção super profissional, com todas as condições técnicas para realizar um programa com excelente conteúdo e de portas abertas para me ajudar em todos os momentos do caminho, por isso, não poderia ter tido uma melhor experiência.

Fale-nos um pouco acerca do seu percurso profissional. Porquê o ramo da pastelaria? 

Desde muito novo que tinha uma ideia muito bem definida da carreira que queria seguir. Entrei na Escola de Hotelaria de Lisboa aos 14 anos com o intuito de, mais tarde, levar bases bem assentes quando entrasse na Universidade para estudar Gestão Hoteleira. Durante os 3 anos de curso, tive a oportunidade de estagiar em projetos maravilhosos e apaixonei-me pela área. A decisão de seguir pastelaria prendeu-se com o facto de ser uma disciplina que incorpora algumas das minhas paixões como a arte e a ciência. Acabei o curso aos 17 anos e comecei a trabalhar no Hotel Lapa Palace, em Lisboa. Mais tarde estagiei no restaurante Martin Berasategui (3*Michelin em San Sebastian) e com Paco Torreblanca, um dos grandes mestres da pastelaria. Rumei a Tenerife para integrar a equipa de Martin Berasategui no seu restaurante na ilha que, na altura, tinha 1* Michelin e, quando saí, 3 anos depois, já era o chefe de pastelaria e tínhamos ganho a segunda estrela. Regressei a Portugal e fui parte da equipa original do restaurante LOCO e, desde outubro de 2018 a janeiro deste ano, fui chef de pastelaria do Hotel Bela Vista, em Portimão.

Com um currículo impressionante em restaurantes estrelados, quais foram as principais aprendizagens?

Em cada projeto as aprendizagens foram diferentes. Com o grupo Berasategui aprendi muito acerca de logística, organização, liderança e equipas, por exemplo. Com Torreblanca foi, sem dúvida, onde mais cresci tecnicamente. Mas com os anos e experiências diferentes, acabei por aprender muito de produto, dos 'porquês' da pastelaria, de criatividade, e sem nunca esquecer o crescimento pessoal que é essencial na formação de um bom profissional.

Qual é a sua sobremesa favorita? Qual diria ser a sua ‘especialidade’?

Não é segredo nenhum que sou um guloso de alta competição! Mas a minha sobremesa preferida é, sem dúvida, o arroz doce da minha mãe! Quanto a especialidade, não tenho. Vou-me aventurando e fazendo um pouco de tudo, até porque a pastelaria é uma área muito abrangente e que eu gosto tanto que não sei se me quero especializar numa sub-categoria em particular.

Quais são os projetos para o futuro, após o novo programa?

O programa já está completamente gravado e estou ansioso para que saia para poder ver o resultado e a maneira como é recebido. Ainda não tenho um projeto especifico definido, mas estou confiante que, apesar das dificuldades que o setor possa atravessar na incerteza desta pandemia, irá surgir algo desafiante e interessante. Até porque me tenho apercebido que as pessoas estão ansiosas por poder sair e experimentar coisas novas. Até lá, vou-me dedicando a fazer alguma pastelaria por encomenda.

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