Itália inicia estudo com cães para detetar Covid-19 pelo olfato
Espera-se que os animais sejam capazes de identificar a presença da Covid-19 em alguns segundos.
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Lifestyle Covid-19
O olfato apurado dos cães tem sido utilizado para identificar diversas doenças, e a Covid-19 não é exceção. Esta segunda-feira, o Campus Biomédico de Roma iniciou o primeiro estudo para o treino de cães para a deteção rápida, através do olfato, de indivíduos sintomáticos e assintomáticos afetados pelo SARS-CoV-2, avança a EFE. O projeto será realizado graças à colaboração com a sociedade NGS, que se dedica a treinar cães para a deteção de explosivos.
Segundo a agência espanhola, a experiência teve início no 'Drive-in', local montado no campus do hospital universitário para a realização de exames em veículos.
Este estudo "será realizado pela primeira vez no mundo com uma amostra estatística significativa de mais de 1.000 pacientes", explicou o centro em comunicado.
Após uma primeira fase, com a duração de 6 a 8 semanas, na qual os cães serão treinados para reconhecer o vírus por meio de técnicas específicas adquiridas no treino de deteção de explosivos, o projeto continuará por mais 4 a 6 semanas em voluntários. Os cães irão cheirar as amostras que contêm o suor dos pacientes.
Espera-se que os animais sejam capazes de identificar a presença da Covid-19 em alguns segundos. Esta é uma mais valia - um cão treinado pode demorar cerca de 10 segundos a reconhecer um caso positivo, um teste rápido leva cerca de 20 a 30 minutos para dar um resultado.
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