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Tomar Viagra pode prologar vida de sobreviventes de ataque cardíaco

O Viagra não só melhora a performance sexual dos homens, como também os faz viver mais, revela um novo estudo.

Tomar Viagra pode prologar vida de sobreviventes de ataque cardíaco
Notícias ao Minuto

09:50 - 23/03/21 por Notícias ao Minuto

Lifestyle Saúde

Cientistas descobriram que o popular medicamento usado para tratar a impotência prolonga a vida de indivíduos que sofreram um ataque cardíaco. 

E quanto mais frequentemente o tomam, menor o risco de ocorrência de outro ataque cardíaco.

A impotência pode ser um sinal de alerta precoce de doença cardiovascular em homens saudáveis. É comummente tratada com Alprostadil, que dilata os vasos sanguíneos de modo a que o pénis enrijeça, ou com inibidores da PDE5 tais como comprimidos de Viagra ou de Cialis. As pílulas são tomadas antes da relação sexual, aumentando o fluxo sanguíneo para o pénis.

Uma equipa de investigadores do Instituto Karolinska, em Solna, na Suécia, estudou 16.500 homens tratados com Viagra e quase dois mil que receberam Alprostadil, e compararam os efeitos.

Os pacientes haviam sofrido um acidente vascular cerebral, haviam recebido um cateter de dilatação para angioplastia coronária ou haviam sido submetidos a uma cirurgia de revascularização da artéria coronária pelo menos seis meses antes de iniciarem o tratamento para disfunção erétil.

O estudo constatou que os homens que tomaram Viagra ou Cialis viviam mais tempo e tinham menor risco de experienciar um novo ataque cardíaco, insuficiência cardíaca, necessitar de um cateter ou cirurgia de bypass do que aqueles que receberam Alprostadil.

O investigador e professor Martin Holzmann disse: "é possível que aqueles que receberam inibidores de PDE5 eram mais saudáveis do que aqueles que tomaram Alprostadil e, portanto, tinham um risco menor". 

"Para verificar se é o medicamento que reduz o risco, precisaríamos atribuir aleatoriamente pacientes a dois grupos, um que tome PDE5 e outro que não".

"Os resultados que temos agora dão-nos uma boa razão para embarcar em tal estudo", concluiu Holzmann

A pesquisa foi publicada no Journal of the American College of Cardiology.

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