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Estudo. Confinamentos mais curtos e frequentes podem levar a menos casos

Os investigadores relataram que a fadiga social e os custos individuais podem "diminuir a eficácia dos confinamentos e levar a piores resultados de saúde". Este custo individual não inclui apenas perdas financeiras, mas também o fardo psicológico de ficar em casa. 

Estudo. Confinamentos mais curtos e frequentes podem levar a menos casos
Notícias ao Minuto

07:52 - 26/02/21 por Notícias ao Minuto

Lifestyle Covid-19

Um novo estudo, conduzido por investigadores da Universidade de York em Toronto e publicado esta quarta-feira na revista científica Royal Society Open Science, sugere que confinamentos mais curtos, mas mais frequentes, podem levar a menos casos de Covid-19.

Segundo o estudo, a atual prática canadiana de iniciar confinamentos por períodos mais longos pode, na verdade, diminuir a conformidade do público com essas restrições.

Os investigadores relataram que a fadiga social e os custos individuais podem "diminuir a eficácia dos confinamentos e levar a piores resultados de saúde". Este custo individual não inclui apenas perdas financeiras, mas também o fardo psicológico de ficar em casa.

O líder do estudo e professor da Universidade de York, Iain Moyles, disse esta quinta-feira ao CTV que o estudo é sobre como pesar riscos. "O que introduzimos é esta ideia de comportamento", explicou. Moyles disse que o modelo do estudo considera as decisões individuais em torno do custo pessoal de cumprir as restrições de saúde pública em relação à progressão do número de casos Covid-19.

"O que descobrimos é que, à medida que essas restrições se prolongam, os custos e riscos extra começam a superar o risco de adoecer e as pessoas começam a relaxar, e por isso não é surpreendente ver que alguns desses efeitos começam a diminuir", justificou.

Embora o estudo reconheça que o modelo do governo tenha em consideração a "maior influência económica", os investigadores afirmam que eles não incluem "escolhas económicas individuais menores". O estudo observou que os confinamentos precisam de ser "otimizados" levando-se em consideração os custos individuais dos confinamentos para reduzir as infeções por Covid-19.

"Melhorar este aspeto da modelagem pode garantir que as políticas sejam colocadas em prática no momento certo para que as pessoas reajam em conformidade. Também pode desempenhar um papel importante na limitação do impacto nos serviços de saúde, bem como atrasar o pico do surto e a duração do mesmo", escreveram os autores do estudo.

Os investigadores explicaram que ter confinamentos mais curtos proporciona menos tempo para que o custo financeiro e psicológico do indivíduo cresça.

As descobertas sugerem que os governos precisam de ter em consideração "estratégias políticas mais realistas para a mitigação de doenças e prevenção de mortalidade" ao impor restrições.

"Entender como as pessoas reagirão a uma mudança em relação a confinamentos ou proibições de eventos sociais informará como e quando adotar medidas sociais para eficácia máxima. Isso é essencial para avaliar o impacto que a Covid-19 e as estratégias de mitigação terão nas infeções e mortalidade", disse Moyles.

Leia Também: Reino Unido e Itália com mais impacto no início da pandemia em Portugal

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