Um século de insulinoterapia. SPEDM cria exposição itinerante
De modo a assinalar o centenário da insulinoterapia, a Sociedade Portuguesa de Endocrinologia, Diabetes e Metabolismo (SPEDM) criou uma exposição itinerante, em pareceria com o Museu Maximiano de Lemos, da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto.
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Lifestyle Sociedade Portuguesa de Endocrinologia
Em 2021 faz cem anos desde o início da insulinoterapia. Num comunicado enviado às redações, a SPEDM conta que foi em agosto de 1921 que Frederick Banting e Charles Best administraram insulina, de forma experimental, a cães diabéticos. A experiência na altura inédita valeu aos médicos canadianos o prémio Nobel da Medicina em 1923, um ano após a primeira administração de insulina a uma criança de 14 anos.
De modo a assinalar o centenário da insulinoterapia, a Sociedade Portuguesa de Endocrinologia, Diabetes e Metabolismo (SPEDM) criou uma exposição itinerante, em parceria com o Museu Maximiano de Lemos, da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto.
A exposição começa dia 28 de janeiro no Hospital Garcia de Orta, em Almada, percorrendo, depois, todos os distritos de Portugal continental e as regiões autónomas dos Açores e da Madeira, até janeiro de 2022.
Adicionalmente, à exposição das primeiras agulhas, seringas, dispositivos para avaliar a glicemia e bombas infusoras, estará também destacado um exemplar da obra do português João Rodrigues (1511-1568), conhecido por Amato Lusitano, autor de uma das primeiras descrições do tratamento da Diabetes nas suas Centurias, a Cura XCIV, Curatione Diabetes.
Mais ainda, em cada local por onde passará, decorrerão conferências, nas quais se discutirão várias formas de terapêutica através de diferentes tipos de insulinas: basais e prandiais.
A exposição começa em paralelo com a 72ª Reunião Anual da SPEDM – Congresso Português de Endocrinologia 2021, que tem lugar entre 29 a 31 de janeiro, pela primeira vez em formato virtual.
Para mais informações consulte o site da SPEDM.
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