Bolas de futebol. Como os toques de cabeça aumentam o risco de demência
Neurologistas alertam para as consequências do impacto repetitivo.
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Lifestyle Saúde
Os atletas, especialmente aqueles que lidam com bolas, como é o caso do futebol, encontram-se em maior risco de um grupo de doenças neurodegenerativas crónicas, mais conhecidas por demência.
De acordo com um artigo publicado no The Next Web, há cada vez mais evidências de que pequenas e repetitivas colisões do cérebro dentro do crânio - como as provocadas pelos 'toques de cabeça' - causam a doença.
Segundo o mesmo artigo, vários jogadores de alta competição da seleção inglesa vencedora da Copa do Mundo de 1966 encontram-se dementes e o ato de cabecear a bola é o culpado.
E não falamos apenas de grandes colisões. São as pequenas colisões diárias - aquelas que acontecem com a rotina. A ciência descobriu que uma forma particular de demência (conhecida como encefalopatia traumática crónica) parece existir apenas entre aqueles que, como parte de atividades de rotina, incorrem nessas agressões regulares ao cérebro.
Impactos repetitivos
Estudos recentes mostram que cabecear a bola, mesmo que apenas 20 vezes, causa alterações imediatas e mensuráveis no funcionamento do cérebro. Esses resultados foram confirmados por outros estudos e são consistentes com pesquisas sobre impactos repetitivos que ocorrem noutros desportos, como Downhill MTB, resultantes do impacto causado por terrenos acidentados.
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