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Criadores de moda enviam manifesto a pedir Ordem dos Designers

Vinte e cinco 'designers' de moda portuguesa enviaram um manifesto ao Presidente da República e ao primeiro-ministro a pedir estatuto profissional e uma Ordem dos Designers, avançou hoje à Lusa a porta-voz do grupo, Katty Xiomara.

Criadores de moda enviam manifesto a pedir Ordem dos Designers
Notícias ao Minuto

07:54 - 25/11/20 por Lusa

Lifestyle Designer

O manifesto de moda de autor, designado por "Uma Voz" e assinado por 25 'designers' de várias gerações e de várias localidades de Portugal, foi enviado recentemente ao Presidente da República, primeiro-ministro, ministro dos Negócios Estrangeiros, secretário de Estado da Internacionalização, ministra da Cultura, secretária de Estado do Turismo, ministro da Economia e várias associações do setor da moda, têxtil e calçado, como o Portugal Fashion, Moda Lisboa, Associação Portuguesa Ind. Calçado Componentes Artigos Pele Sucedâneos (APPICAPS) ou a Associação Têxtil e Vestuário De Portugal (ATP), enumerou Katty Xiomara, em entrevista telefónica à agência Lusa.

O reconhecimento da classe profissional dos 'designers' enquanto "agentes ativos do desenvolvimento e representação da identidade nacional com reflexo direto nas áreas do turismo, cultura e indústria têxtil, dentro e fora das nossas fronteiras" é a primeiro objetivo do manifesto, avança Katty Xiomara.

Alexandra Moura, Duarte, Anabela Baldaque, Carla Pontes, Carlos Gil, Daniela Barros, David Catalán, Dino Alves, Diogo Miranda, Fátima Lopes, Filipe Faísca, Hugo Costa, João Melo Costa, Estelita Mendonça, Storytailors, Júlio Torcato, Katty Xiomara, Luís Carvalho, Luís Buchinho, Hibu Studio, Miguel Vieira, Pé de Chumbo, Ricardo Andrez, Sara*Maia, Susana Bettencourt são os 25 criadores de moda de autor em Portugal que assinaram o manifesto.

A "representatividade dos designers e criadores de moda de autor durante o processo de definição das estratégias e ações de promoção apoiadas pelo estado português, com o objetivo de promover e divulgar a moda portuguesa, tanto em território nacional como internacional" é o segundo objetivo do manifesto daquele coletivo, a que a Lusa teve acesso.

O terceiro objetivo inscrito no manifesto dos 'designers' é sobre a necessidade de refletir em "algumas medidas que tornem possível um posicionamento mais competitivo da atividade", dando "elegibilidade as particularidades dimensionais e artísticas àquele micro setor no enquadramento dos novos programas de apoio específico".

O manifesto lançado durante a pandemia é um primeiro passo para criar algo idêntico a uma Ordem dos Designers, acredita a 'designer' Katty Xiomara, referindo que essa ideia já era uma intenção pré covid-19, mas que a pandemia e as reuniões online realizadas entre os 'designers' vieram "acelerar" a necessidade de criar um "estatuto profissional", explicou Katty Xiomara, 'designer' desde 1998.

"Com a covid tudo se prestou a uma urgência maior, porque estamos todos a passar por momentos muito específicos, muitos distintos que não eram previsíveis", declarou, recordando que o setor da moda tem vindo a enfrentar os desafios previstos da adaptação de compra e venda e aos novos métodos da sustentabilidade.

Segundo a porta-voz do grupo de 25 'designers', o primeiro-ministro já respondeu à carta com o manifesto, "congratulando a ideia" dos criadores de moda de autor e assumindo intenção de apoiar a criação de um estatuto profissional destes trabalhadores especializados.

O grupo de 'designers' está a trabalhar na elaboração de um 'site' para colocar o manifesto "Uma Voz", a ficha de inscrição para todos os 'designer' que se queiram unir à causa poderem aderir e para adicionar um diretório com os contactos dos criadores e suas valências.

O manifesto "Uma Voz" tem início com a união dos 'designers' independentes e criadores de moda de autor, que desenvolvem o seu trabalho em Portugal.

"Unidos, partilhamos visões e preocupações pessoais, não só sobre o atual panorama nacional da moda de autor, mas também sobre as vicissitudes associadas ao exercício desta atividade e a fragilidade socioeconómica de quem a pratica. Foi transversal no reflexo dessas partilhas que, mesmo existindo particularidades, é notório que as grandes dificuldades são coletivas e estruturais perdurando no tempo há vários anos. Perante o atual cenário de emergência, todos concordamos que este momento representa uma oportunidade para uma mudança de paradigma", lê-se no manifesto.

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