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A Covid-19 leve manifesta-se de sete formas diferentes, diz estudo

A pesquisa, conduzida por cientistas da Universidade Médica de Viena, na Áustria, envolveu 109 pacientes recuperados da Covid-19 e 98 indivíduos saudáveis no grupo controlo.

A Covid-19 leve manifesta-se de sete formas diferentes, diz estudo
Notícias ao Minuto

07:54 - 04/11/20 por Notícias Ao Minuto

Lifestyle Covid-19

Num estudo, publicado este sábado na revista Allergy, cientistas afirmam que existem sete "formas de doença" na Covid-19 leve, e que o novo coronavírus deixa mudanças significativas no sistema imunitário mesmo 10 semanas após a infeção. Estas descobertas podem ajudar no tratamento de pacientes, e desenvolvimento de uma vacina.

A pesquisa, conduzida por cientistas da Universidade Médica de Viena, na Áustria, envolveu 109 pacientes recuperados da Covid-19 e 98 indivíduos saudáveis no grupo controlo e detetou os seguintes sintomas relacionados à doença:

  1. Sintomas semelhantes aos da gripe (como febre, calafrios, fadiga e tosse);
  2. Sintomas parecidos com a constipação comum (como rinite, espirros, garganta seca e congestão nasal);
  3. Dores articulares e musculares;
  4. Inflamação ocular e da mucosa;
  5. Problemas pulmonares (pneumonia e falta de ar);
  6. Distúrbios gastrointestinais (incluindo diarreia, náuseas e dor de cabeça);
  7. Perda do olfato e paladar.

De acordo com o imunologista Winfried F. Pickl, líder do estudo, os sintomas relacionados à perda de olfato e do paladar afetam predominantemente indivíduos com um sistema imunitário jovem. 

A par desta descoberta, os cientistas chegaram à conclusão de que o novo coronavírus muda significativamente o sangue das pessoas infctadas, agindo como uma impressão digital, mesmo semanas após a contaminação. É o caso do número de granulócitos - células de defesa presentes no sangue - que em pessoas com a Covid-19 é significativamente menor do que o normal. 

“As nossas descobertas contribuem para um melhor entendimento da doença e podem ajudar no desenvolvimento de potenciais vacinas, já que agora temos acesso a biomarcadores promissores e podemos realizar uma monitorização ainda melhor”, enfatizam os cientistas.

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