Tuvalu: explore o país menos visitado do mundo

Um dos países mais naturalmente bonitos do mundo também é um dos menos visitados, mas a maioria de nós talvez nunca chegue a visitá-lo antes que essa nação desapareça.

Tuvalu é um país insular no centro-oeste do Oceano Pacífico, situado a meio caminho entre a Austrália e o Havai. É uma nação de atol de coral, o que significa que fica num recife de coral em forma de anel que circunda uma lagoa, com ilhas ao longo da borda. O país é um oásis deslumbrante, mas enfrenta a ameaça de desaparecer completamente da face da Terra.

Clique para saber mais sobre as pessoas, a cultura, a devastação que ela enfrenta e mais sobre esta comunidade única.

© <p>Getty Images</p>

Nove ilhas

As suas nove ilhas compreendem seis atóis pequenos e pouco povoados e três ilhas de recife com praias com palmeiras.

© <p>Getty Images</p>

Baixa população

Existem apenas cerca de 11 000 pessoas no país, que tem uma área de menos de 26 quilómetros quadrados, mas estas estabeleceram a sua própria cultura e modo de vida.

© <p>Getty Images</p>

Quarto país mais pequeno do mundo

É o mais pequeno depois da Cidade do Vaticano, Mónaco e Nauru, mas Tuvalu tem a sua própria moeda, o dólar tuvaluano, e os habitantes também usam o dólar australiano.

© <p>Getty Images</p>

Línguas oficiais

Os tuvaluanos são polinésios e a sua língua, o tuvaluano, está intimamente relacionada com o samoano, segundo a Enciclopédia Britânica. A língua ensinada nas escolas e amplamente utilizada, no entanto, é o inglês.

© <p>Getty Images</p>

Religião

A maioria da população pertence à Igreja de Tuvalu, anteriormente chamada Igreja Protestante das Ilhas Ellice.

© <p>Getty Images</p>

Cultura

De acordo com o The Guardian, o clima na ilha é otimista, com moradores a andarem de mota pelas estradas da ilha, fazendo sestas em camas de rede à tarde e fritando peixe em fogueiras à noite na praia.

© <p>Getty Images</p>

Desporto

O desporto desempenha um papel importante na vida diária em Tuvalu. Quando não há aviões a aterrar, os jovens andam de bicicleta e jogam vólei, básquete e futebol na pista de aterragem.

© <p>Getty Images</p>

Paraíso

As faixas de areia no meio de águas turquesas, exuberantes e com coqueiros densos, fornecem um cenário deslumbrante para desfrutar de temperaturas médias diárias de 27 a 29 °C.

© <p>Getty Images</p>

Barracões da 2.ª Guerra Mundial

Estes foram criados pelos militares dos EUA para construirem uma pista de aterragem durante a Segunda Guerra Mundial, deixando cicatrizes no terreno que mais tarde foram preenchidas com areia e povoadas por casas.

© <p>Getty Images</p>

Parte da Commonwealth (Comunidade Britânica de Nações)

Tuvalu é uma nação insular independente dentro da Comunidade Britânica. A foto mostra a visita da Rainha Isabel II em 1982.

© <p>Getty Images</p>

Ainda mantém uma relação com a monarquia

O Príncipe William e Kate Middleton também fizeram uma visita em 2012 e na fotografia vêmo-los a beber leite de coco de uma árvore plantada pela rainha na sua visita anterior em 1982.

© <p>Getty Images</p>

A capital

A capital de Tuvalu, Funafuti, é um pequeno atol de coral onde fica localizado o aeroporto. O seu ponto mais alto fica a apenas quatro metros e meio acima do nível do mar. Aproximadamente um terço da população vive em Funafuti.

© <p>Getty Images</p>

Mergulho submarino e mergulho com tubo de respiração

A Área de Conservação Funafuti, no litoral da capital, oferece águas calmas para mergulho e mergulho com tubo de respiração entre tartarugas marinhas e peixes tropicais.

© <p>Getty Images</p>

Observação de pássaros

Existem também várias ilhotas desabitadas que abrigam aves marinhas deslumbrantes.

© <p>Getty Images</p>

Agricultura

Os coqueiros prosperam em Tuvalu, assim como as árvores de fruta-pão, pândanos, inhame e bananeiras. Os habitantes também fazem criação de porcos e galinhas e pescam peixe e marisco para se alimentarem.

© <p>Getty Images</p>

Alterações climáticas

A nação de baixa altitude foi classificada como "extremamente vulnerável" às alterações climáticas pelo Programa de Desenvolvimento das Nações Unidas.

© <p>Getty Images</p>

Ameaça da subida do nível do mar

A bela nação insular está a lutar para lidar com os impactos relacionados com as mudanças climáticas, principalmente o aumento do nível do mar de 5 mm por ano desde 1993, o que está bem acima da média global.

© <p>Getty Images</p>

Inundações e danos às colheitas

O aumento do nível do mar danifica colheitas vitais, pois a água salgada sobe através do atol de coral no continente e destrói as plantações de inhame e mandioca.

© <p>Getty Images</p>

Danos à sua autossuficiência

A água salgada envenena o solo raso e torna o cultivo muito difícil, tornando os tuvaluanos cada vez mais dependentes de caras importações.

© <p>Getty Images</p>

Inundações

O aumento do nível do mar também está a causar inundações no país durante as marés altas e tempestades. As cheias afetam as residências das pessoas e ameaçam o acesso à pista do aeroporto.

© <p>Getty Images</p>

Outros impactos nocivos das alterações climáticas

Juntamente com o aumento do nível do mar, o aumento das temperaturas representa uma ameaça para a nação, e as costas dos atóis de coral e ilhas estão a ser erodidas, encolhendo a já pequena terra.

© <p>Getty Images</p>

Mais tempestades

Com as alterações climáticas, prevê-se que a severidade dos ciclones e das secas piorará, criando ainda mais erosão causada pelas ondas.

© <p>Getty Images</p>

Mais tempestades

As árvores são arrastadas para o mar, facilitando as inundações e mais erosão.

© <p>Getty Images</p>

Descoloração do coral Os recifes de coral perto de Tuvalu também estão a ser afetados pela descoloração do coral devido ao aumento das temperaturas. Isso pode envenenar os peixes de recife que ingerem microalgas expelidas pelo coral descolorado, que por sua vez causa doenças graves nas pessoas que comem esse peixe.

© <p>Getty Images</p>

Abastecimento limitado de água doce

Apenas a captação da chuva e os poços fornecem água doce, mas como a subida do oceano contaminou o abastecimento de solo subaquático, Tuvalu tornou-se totalmente dependente da água da chuva, armazenada em grandes tanques de colheita. As mudanças climáticas, no entanto, estão a aumentar a frequência das secas.

© <p>Getty Images</p>

Restam menos de 100 anos

Alguns cientistas preveem que Tuvalu se pode tornar inabitável dentro de 50 a 100 anos ou menos se o nível do mar continuar a subir a essa taxa.

© <p>Getty Images</p>

Sob ameaça

Muitos preveem que Tuvalu se tornará o primeiro país a desaparecer como resultado das alterações climáticas.

© <p>Getty Images</p>

Ainda a liderar a luta contra as alterações climáticas

Num esforço para reduzir a poluição e dar um exemplo às nações maiores, quatro das ilhas já dependem em 97% da energia solar, e o governo do país está a trabalhar para conseguir 100% de energia renovável eólica e solar até 2025.

© <p>Getty Images</p>

Planos potenciais

Tuvalu está a considerar construir uma ilha artificial para dragar e recuperar terras no sul de Fongafale, elevar o terreno 10 m acima do nível do mar e construir habitações de alta densidade. É um plano que custaria 300 milhões de dólares, mas que não tem financiamento.

© <p>Getty Images</p>

Fala-se de evacuação de "refugiados de alterações climáticas"

Mas o primeiro-ministro de Tuvalu, Enele Sopoaga, rejeita essa atitude "derrotista" e diz que o governo está a concentrar-se em adaptar-se às mudanças nos padrões climáticos.

© <p>Getty Images</p>

Fala-se de evacuação como refugiados das alterações climáticas

As Ilhas Fiji teriam oferecido terras ao governo tuvaluano para realojar a sua população 1200 km ao sul, embora Tuvalu não tenha aceitado. O ex-primeiro-ministro australiano Kevin Rudd sugeriu que os cidadãos de Tuvalu poderiam receber a cidadania plena em troca dos direitos marítimos e de pesca do seu país, mas Sopoaga rejeitou a proposta como "pensamento imperial".

© <p>Getty Images</p>

Alguns estão a ir para a Nova Zelândia

Cada vez mais jovens estão a resignar-se à emigração, e a Nova Zelândia tem recebido tuvaluanos em números cada vez maiores.

© <p>Getty Images</p>

Muito em jogo

No entanto, grande parte da população idosa não quer mudar-se porque teme perder sua identidade, cultura, estilo de vida e tradições.

(Britannica) (The Guardian)

Veja também: As mais belas ilhas de África

© <p>Getty Images</p>