Fadiga crónica pode ser uma das sequelas a longo prazo da Covid-19
Especialistas norte-americanos estão a analisar os sintomas pós-virais provocados pelo novo vírus e a fadiga crónica parece ser das consequências mais comuns entre as pessoas que estiveram infetadas.
© REUTERS/Callaghan O'Hare
Lifestyle Covid-19
Encefalomielite miálgica, mais conhecida como síndrome de fadiga crónica, poderá ser uma das possíveis sequelas a longo prazo da contração do vírus da Covid-19.
De acordo com dados recolhidos por especialistas norte-americanos do Centro para a Prevenção e Controlo de Doenças, cita a CNN, em 292 infetados em recuperação verificou-se uma média, em cada paciente, de 17 sintomas associados a este síndrome crónico, sendo que 35% dos doentes sofreram de fadiga, concretamente.
Após sensivelmente seis meses do início da pandemia, vários têm sido também os casos reportados nos Estados Unidos de pacientes que após recuperarem da Covid-19 são diagnosticados com este síndrome.
Um desses casos é um pivô da própria CNN. Chris Cuomo, que descobriu que estava infetado em 31 de março, ainda hoje está a batalhar contra uma fadiga extrema. Em declarações prestadas no seu programa, o jornalista revelou que lhe tinha sido diagnosticado Encefalomielite miálgica. "Tenho um nevoeiro no cérebro que não desaparece", explicou.
Já em 17 de julho, Anthony Fauci, o especialista em doenças infecciosas da Casa Branca, alertou: "Mesmo depois de nos livrarmos do vírus, vamos enfrentar os sintomas pós-virais. (...) É preocupante que muitas pessoas tenham um sintoma pós-viral que é muito semelhante com a Encefalomielite miálgica".
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