Moderna: Vacina cria resposta imunitária forte e protege vias aéreas
Estes são os resultados de um estudo publicado esta terça-feira no New England Journal of Medicine.
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Lifestyle Covid-19
A vacina mRNA-1273 - desenvolvida pela farmacêutica Moderna - foi a primeira norte-americana a chegar à fase dos ensaios clínicos. Esta vacina foi desenhada para induzir a produção de anticorpos neutralizantes direcionados a uma região específica da proteína spike, utilizada pelo SARS-CoV-2 para entrar nas células humanas.
Um estudo publicado esta terça-feira no 'New England Journal of Medicine' vem confirmar os resultados positivos.
Segundo a pesquisa recente, a vacina da Moderna contra a Covid-19 foi capaz de criar uma resposta imunitária forte e controlar rapidamente a infeção nas vias aéreas superiores (fossas nasais, faringe e laringe) e inferiores (traqueia e pulmão) de macacos-rhesus.
Para chegar a esta conclusão, os investigadores dividiram oito macacos-rhesus em três grupos: durante um período de 28 dias, uma parte recebeu duas injeções de 10 microgramas da vacina, outra tomou duas doses 100 microgramas e a terceira recebeu placebo.
Segundo o divulgado pela revista Galileu, os animais vacinados produziram altos níveis de anticorpos neutralizantes direcionados à proteína spike. Além disso, a vacina também induziu respostas de células T do tipo Th1, mas não do tipo Th2 - o que é positivo já que o tipo Th2 está associado ao desenvolvimento de doenças respiratórias como efeito secundário da vacinação.
Cerca de um mês depois da segunda dose da vacina ou do placebo, os animais foram expostos ao vírus. Dois dias depois, a replicação viral não foi detetada nos pulmões em sete dos oito macacos dos dois grupos vacinados. Já entre os que receberam placebo, a replicação viral continuou. A acrescentar, nenhum dos oito macacos vacinados com 100 microgramas tinha vírus detectável no nariz dois dias após a exposição.
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