Animais selvagens que vivem a grandes altitudes

Quão alto acima do solo pode a vida florescer? Entre os animais, sabe-se que apenas alguns mamíferos e certas aves se adaptaram completamente a ambientes de alta altitude e, mesmo assim, ainda precisam de tolerar o frio glacial, ventos intensos e ar rarefeito. Mas algumas espécies fazem isso bem e são, de facto, muito hábeis em viver no telhado do mundo.

Clique na galeria a seguir e dê uma olhada na vida selvagem que se sente em casa nas alturas.

© <p>Shutterstock</p>

Pantera nebulosa

A pantera nebulosa, um belo gato selvagem, cuja extensão de habitat se estende do sopé dos Himalaias ao sudeste da Ásia e até ao sul da China, é uma espécie vulnerável que se pode avistar a altitudes de 2500 a 3720 m e usa árvores como locais de descanso diurno.

© <p>Shutterstock</p>

Urso asiático

O vulnerável urso asiático geralmente habita altitudes de cerca de 3500 m nos Himalaias.

(Foto: Wikimedia/CC BY 2.5)

© <p>Wikimedia/Creative Commons </p>

Elefante asiático

O sopé dos Himalaias, a cerca de 610 m acima do nível do mar, também abriga o elefante asiático, uma espécie em extinção.

(Foto: Wikimedia/CC BY-SA 3.0)

© <p>Wikimedia/Creative Commons</p>

Condor dos Andes

O condor andino, o maior pássaro voador do mundo, por medição combinada de peso e envergadura, sobrevoa as montanhas e os ninhos dos Andes, em altitudes de até 5000 m.

© <p>Shutterstock</p>

Panda vermelho

Tímido e fugidio, o panda vermelho é nativo do leste dos Himalaias e sudoeste da China e vive entre os 2200 e 4800 m. Está listado como em perigo.

(Foto: Wikimedia/CC BY-SA 4.0)

© <p>Wikimedia/Creative Commons</p>

Tigre-de-Bengala

O magnífico e ameaçado tigre-de-Bengala é nativo do subcontinente indiano. Também é encontrado no Bangladesh, Nepal e Butão, cuja presença foi registada por armadilhas fotográficas a uma altitude de 4000 m.

© <p>Shutterstock</p>

Rhinopithecus strykeri

Esta espécie em extinção, nativa apenas da província de Yunnan, no sul da China, é conhecida pelo seu nariz arrebitado, de aparência estranha, que faz com que pareça vítima de uma cirurgia plástica mal feita. Vive a uma altitude mais alta do que qualquer outro primata não humano — de 3000 a 4500 m.

© <p>Shutterstock</p>

Serau-do-himalaia

Nativo do leste dos Himalaias e do leste e sudeste do Bangladesh, este antílope-cabra vagueia numa faixa de altitude de 2000 a 4500 m.

© <p>Shutterstock</p>

Iaque selvagem

Os iaques selvagens são encontrados principalmente no norte do Tibete e na província chinesa de Qinghai, no noroeste da China, deambulando entre 3000 e 5500 m de altitude. Enquanto o iaque doméstico existe em números consideráveis, o seu homólogo selvagem é listado como vulnerável.

© <p>Shutterstock</p>

Leopardo-das-neves

Flexível e gracioso, o vulnerável leopardo-das-neves habita zonas alpinas e subalpinas em altitudes de 3000 a 4500 m, do leste do Afeganistão à Mongólia e oeste da China.

© <p>Shutterstock</p>

Tahr-do-himalaia

O tahr-do-himalaia, semelhante a uma cabra mas distinto pelo seu grosso casaco de lã avermelhada, é nativo dos Himalaias no sul do Tibete, norte da Índia e Nepal. Listado como quase ameaçado, o animal vive em elevações de 2500 a 5000 m.

© <p>Shutterstock</p>

Ganso-índio

O ganso-índio reproduz-se na Ásia Central, nos altos lagos alpinos do planalto tibetano e passa os invernos no sul da Ásia, até mesmo ao sul da península indiana. Isso requer um voo migratório anual intrépido de ida e volta sobre a crista do Himalaia — a altitudes superiores a 7010 m!

© <p>Shutterstock</p>

Vicunha

Membro da família dos Camelídeos, a vicunha é nativa dos Andes centrais da América do Sul. Vive em altitudes de 3200 a 4800 m.

(Foto: Wikimedia/CC BY-SA 3.0)

© <p>Wikimedia/Creative Commons</p>

Semnopiteco-dourado

Há muito considerado sagrado por muitos povos dos Himalaias, este primata raro e ameaçado de extinção encontra-se numa pequena região do oeste de Assam, na Índia, e no sopé vizinho das Montanhas do Butão, acima dos 3000 m.

© <p>Shutterstock</p>

Perdiz-das-neves

Distribuído pelas regiões dos Himalaias de alta altitude da Índia, Paquistão, Nepal e China, este belo pássaro de caça raramente é visto abaixo de uma altitude de 2000 m e alcança elevações de até 5000 m.

© <p>Shutterstock</p>

Quiangue-do-tibete

Nativo do planalto tibetano, o quiangue-do-tibete vive a uma altitude de 5400 m.

© <p>Shutterstock</p>

Camurça

Espécie de antílope-cabra, a camurça é endémica das montanhas europeias. O animal passa os meses de verão em altitudes de pelo menos 3600 m. No inverno, desce a cerca de 800 m.

© <p>Shutterstock</p>

Boi de camurça

Nativo do Butão, mas também presente no nordeste da Índia, oeste da China e Tibete, o boi de camurça é normalmente encontrado nas florestas de bambu do Butão em altitudes de 1000 a 4500 m. Continua a ser uma espécie vulnerável.

(Foto: Wikimedia/CC BY-SA 4.0)

© <p>Wikimedia/Creative Commons</p>

Almiscareiro

Também conhecida como cervo-almiscarado, esta espécie em extinção é encontrada no Nepal, Butão, Índia, Paquistão e China, e habita ambientes alpinos altos, acima de 2500 m de altitude.

© <p>Shutterstock</p>

Quebra-osso

O quebra-osso está espalhado um pouco por todo o lado e raramente é visto abaixo de uma altitude de 1000 m. Na Ásia central, esta enorme ave de rapina foi avistada a 5000 m.

© <p>Shutterstock</p>

Marcor

Distinguido pelo notável par de chifres usados pelos machos, o marcor é nativo da Ásia Central, da cordilheira de Karakoram e dos Himalaias. Está bem adaptados ao terreno montanhoso e pode ser encontrado entre 600 e 3600 m de altitude.

© <p>Shutterstock</p>

Raposa-do-himalaia

Ágil e compacta, a raposa-do-himalaia percorre todo o território do planalto tibetano, a região de Caxemira, Nepal, China e Butão, até altitudes de aproximadamente 5300 m.

© <p>Shutterstock</p>

Marmota-do-himalaia

Esta criatura social vive em colónias nos Himalaias e no planalto tibetano em altitudes de 3000 a 5500 m. Também é encontrada no nordeste do Paquistão, norte da Índia, Nepal, Butão e China.

© <p>Shutterstock</p>

Urso-pardo-do-himalaia

Já extinto no Butão e criticamente ameaçado, o urso-pardo-do-himalaia é encontrado em números decrescentes, com a sua distribuição restrita às terras altas dos Himalaias, entre 3000 e 5500 m.

© <p>Shutterstock</p>

Gralha-de-bico-amarelo

Membro da família dos corvos, a gralha-de-bico-amarelo reproduz-se nas montanhas da Espanha para o leste, através do sul da Europa e dos Alpes, através da Ásia Central e do Himalaia até ao oeste da China. Faz o ninho a 6500 m, mais alto do que qualquer outra espécie de ave, e já foi observada a seguir alpinistas a caminho do Monte Evereste, a uma altitude de 8200 m.

© <p>Shutterstock</p>

Carpa de Przewalskii

A carpa de Przewalskii é encontrada na bacia do lago Qinghai, na China — que fica numa depressão do planalto tibetano a 3205 m.

(Foto: Wikimedia/CC BY-SA 3.0)

© <p>Wikimedia/Creative Commons</p>

Ochotona-do-himalaia

A ochotona-do-himalaia vive em altitudes de até 4200 m em áreas remotas do Tibete.

(Foto: Wikimedia/CC BY-SA 3.0)

© <p>Wikimedia/Creative Commons</p>

Víbora-do-himalaia

Encontrada ao longo das encostas sul dos Himalaias, no Paquistão, na Índia e no Nepal, esta espécie venenosa de víbora desliza por habitats em altitudes que variam de 2100 a 4900 m.

© <p>Shutterstock</p>

Gazela do Tibete

Uma espécie pequena e esbelta de antílope, este animal habita o planalto tibetano entre 3000 e 5750 m de altitude.

Veja também: 54 curiosidades surpreendentes sobre a vida selvagem

© <p>Shutterstock</p>