Cientistas dizem que Covid-19 pode tornar-se tão 'comum' como a gripe
Investigação conduzida na China deixa antever que será difícil parar contágios, sobretudo porque há largas franjas da população que ficarão infetadas mas não apresentarão qualquer sintoma.
© Reuters
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A viver uma pandemia global de um vírus até aqui desconhecido, o mundo tenta adaptar-se rapidamente a uma nova realidade para o seu dia a dia.
Ainda sem explicações conclusivas sobre quais os verdadeiros 'perigos' da doença, ainda sem noção se pacientes infetados ficarão com sequelas após contraírem o vírus, cientistas chineses dizem que o novo coronavírus terá uma presença habitual entre nós durante anos.
Segundo a investigação do Instituto de Biologia de Patógenos, da Academia de Ciências Médicas da China, é nesta fase improvável que o novo vírus desapareça como o seu 'parente próximo' a SARS - Síndrome Respiratória Aguda,, isto porque infecta algumas pessoas sem causar sintomas óbvios, como febre.
"É muito provável que seja uma epidemia que coexista com os seres humanos por muito tempo, se torne sazonal e seja sustentada dentro dos corpos humanos", afirnou Jin Qi, diretor do Instituto de Biologia de Patógenos, citado pela revista Time, alertando outro especialista que apesar de o vírus ser sensível ao calor não desaparecerá no verão.
"O vírus é sensível ao calor, mas é quando é exposto a 56 graus Celsius por 30 minutos e o clima nunca fica tão quente. Portanto, globalmente, mesmo durante o verão, a chance de queda significativa dos casos é pequena", afirmou Wang Guiqiang, chefe do departamento de doenças infecciosas do Hospital da Universidade de Pequim.
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