Um artigo publicado na revista Nature Reviews Cancer, afirma que a leucemia linfoblástica aguda, o tipo mais comum de cancro infantil, é causada por um processo de duas etapas. O primeiro passo é uma mutação genética antes do nascimento que predispõe a criança ao risco de desenvolver essa forma de leucemia. O segundo passo é a exposição a certas infeções mais tarde na infância, depois de uma infância 'sem germes' que limita a exposição a infecções.
Mais especificamente, as crianças que cresceram em famílias 'mais limpas' durante o primeiro ano e interagiram menos com outras crianças têm maior probabilidade de desenvolver leucemia linfoblástica aguda. O autor, Mel Greaves, sugere que o cancro pode ser evitado.
Para chegar a esta conclusão, Greaves analisou mais de 30 anos de pesquisa, incluindo a sua, sobre genética, biologia celular, imunologia e epidemiologia de leucemia infantil. No entanto, outros especialistas alertam que são necessários mais detalhes e enfatizam a importância da higiene.
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