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Pessoas com esta característica genética desenvolvem demência mais cedo

Um estudo recente, realizado por investigadores da Faculdade de Medicina da Universidade Washington em St. Louis, nos Estados Unidos, constatou que filhos de pessoas com demência desenvolvem os mesmos sintomas mais cedo do que o normal.

Pessoas com esta característica genética desenvolvem demência mais cedo
Notícias ao Minuto

08:20 - 04/11/19 por Liliana Lopes Monteiro

Lifestyle Demência e Alzheimer

A nova pesquisa norte-americana concluiu que entre os principais fatores para o desenvolvimento de demência estão a herança genética, doenças cardiovasculares, o tipo de alimentação e diabetes. Ao todo, 164 pessoas participaram no projeto.

Num terço dos indivíduos que realizaram o teste, a presença da variação genética APOE4 foi o fator determinante para que os sintomas surgissem num período menor do que em relação aos seus pais. Segundo o autor do estudo, Gregory Day, a pesquisa pretendia identificar quem terá demência e adicionalmente tentar descobrir o momento exato em que a doença irá manifestar-se.

Day afirma ainda que a pesquisa foi concebida para, primeiramente, procurar formas de adiar o aparecimento dos sintomas, já que, atualmente, a ciência ainda não é capaz de modificar os genes que contribuem para o distúrbio degenerativo do cérebro. Contudo, a compreensão de como a demência progride e em que idade tem maior probabilidade de se manifestar pode ser essencial para a criação de novos tratamentos.

Conclusões do estudo

Relacionando os dados recolhidos com informações obtidas através de amigos e familiares, foi possível estabelecer um parâmetro de quando a patologia começa a manifestar-se. No caso de pessoas cujo apenas um dos pais sofria de demência, o período médio é de seis anos e um mês antes, já quando os dois pais apresentavam o distúrbio, o tempo é de 13 anos.

A doença que está mais ligada à demência é o Alzheimer, cujo número de pessoas portadoras desta síndrome está em cerca de 5,8 milhões. A estimativa é que de 10% até 15% das crianças, filhas de pacientes de Alzheimer, desenvolvam o sintoma.

O estudo está disponível em JAMA Network Open e teve o apoio do Instituto Nacional de Envelhecimento e Institutos Nacionais de Saúde.

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