Curvas? Depois das críticas, a Victoria’s Secret está mais inclusiva
Este ano, a marca avançou com a contratação de Barbara Palvin, que tem um corpo mais curvilíneo; de Valentina Sampaio, a primeira modelo transgénero; e agora de Ali Tate-Cutler, a primeira modelo plus size.
Lifestyle Moda
A tentativa de inclusão de novos corpos na Victoria’s Secret começou no início deste ano. Primeiro, com a contratação de Barbara Palvin, uma modelo mais curvilínea; depois com a brasileira Valentina Sampaio, que se tornou na primeira modelo transgénero a trabalhar com a marca de roupa interior; e agora com Ali Tate-Cutler, a primeira modelo considerada plus size.
Em entrevista à E! News, Ali Tate-Cutler revelou que é a primeira mulher tamanho 46 a colaborar com a marca. A americana foi contratada graças a uma parceria com a Bluebella - uma marca de lingerie britânica - e não sabe qual será o seu futuro com a Victoria’s Secret após esta campanha.
Esta é, portanto, a terceira tentativa da Victoria’s Secret para atenuar as críticas face à falta de diversidade depois da polémica que envolveu o director de marketing, Ed Razek, que, numa entrevista à Vogue no ano passado, admitiu que a marca não tinha necessariamente de ter pessoas 'trans' no seu desfile. Na publicação, Razek justificou que a marca tinha tentado fazer um especial de modelos plus size em 2000 e que “ninguém tinha interesse”.
Os comentários não foram bem recebidos e, no início do ano, a empresa anunciou que iria encerrar 53 lojas na América do Norte. Uma situação que os analistas atribuiriam ao facto de esta marca não ter deixado de reproduzir a mesma fórmula de sempre.
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